A denúncia parte dos próprios moradores que moram nas imediações do Açude Sobral, mais conhecido como Cachoeira. "Estão contaminado o reservatório". Construído em 1921, para barrar as águas do Riacho Mata Fresca, um afluente do Rio Acaraú, e com capacidade para armazenar 4,6 milhões de metros cúbitos, o Açude Cachoeira, até então considerado um dos mais importantes reservatórios deste município, vem sendo invadido por ligação de rede de esgoto.
Além das casas de veraneio construídas no entorno do açude, outras 80 famílias dependem única e exclusivamente das águas do açude, seja para uso doméstico, para o banho ou até mesmo para o consumo.
O reservatório está situado a um quilômetro da Serra da Meruoca, próximo à Fazenda do José Leiteiro, na região.
Os moradores denunciam ainda o descaso dos órgãos que deveriam estar preservando a represa. "Nós, praticamente, não temos a quem reclamar, pois se fazemos isso, as providências nunca chegam", disse a moradora, Maria Elena de Sousa. "A situação para nós que moramos aqui está fora do controle. A gente não pode mais tomar nem banho que a pele fica com manchas. As crianças são as que mais sofrem", disse a dona-de-casa, Raimunda Naila do Nascimento, mãe de nove filhos e que, há mais de seis anos, mora na localidade.
Outra moradora que também reclama da qualidade da água é a aposentada Francisca Balbino Anselmo. Ela disse que há, aproximadamente, duas décadas todos dependiam da água do açude para a sobrevivência. "Hoje, quem não quer correr o risco de ficar doente, tem que comprar água na região".
A situação do açude já foi denunciada por alguns moradores a Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Urbano Meio Ambiente (Splan), que enviou ao local uma equipe para avaliar a situação. "Esse é um assunto que deverá ter ampla discussão nas audiências que estão acontecendo e que trata da ocupação do solo do município", disse a secretária de Planejamento, Juraci Neves.
Desconhecimento
A situação em que se encontra o açude é desconhecida da funcionária do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Maria Isabel Guimarães, responsável pelo gerenciamento do reservatório. "Nós ainda não fomos comunicados dessa situação. Vamos averiguar se a denúncia procede. Dentro de dois dias, estaremos fiscalizando toda área e prometemos adotar providências", garantiu ela.
De acordo com o chefe do escritório da Unidade do Dnocs em Forquilha, Joaquim Ferreira, já houve denúncias contra uma fábrica que atua na área do açude, que estaria lançando produtos químicos em direção ao açude. "Essa fábrica já havia sido notificada pelo órgão estadual. A nossa fiscalização está voltada para ocupação do solo, principalmente nas áreas próximas ao reservatório, para impedir as construções irregulares", disse Joaquim Fernandes.
O Açude Sobral foi concluído em 1921 e, desde então, é um dos principais reservatórios para o abastecimento da comunidade na região.
Além das casas de veraneio construídas no entorno do açude, outras 80 famílias dependem única e exclusivamente das águas do açude, seja para uso doméstico, para o banho ou até mesmo para o consumo.
O reservatório está situado a um quilômetro da Serra da Meruoca, próximo à Fazenda do José Leiteiro, na região.
Os moradores denunciam ainda o descaso dos órgãos que deveriam estar preservando a represa. "Nós, praticamente, não temos a quem reclamar, pois se fazemos isso, as providências nunca chegam", disse a moradora, Maria Elena de Sousa. "A situação para nós que moramos aqui está fora do controle. A gente não pode mais tomar nem banho que a pele fica com manchas. As crianças são as que mais sofrem", disse a dona-de-casa, Raimunda Naila do Nascimento, mãe de nove filhos e que, há mais de seis anos, mora na localidade.
Outra moradora que também reclama da qualidade da água é a aposentada Francisca Balbino Anselmo. Ela disse que há, aproximadamente, duas décadas todos dependiam da água do açude para a sobrevivência. "Hoje, quem não quer correr o risco de ficar doente, tem que comprar água na região".
A situação do açude já foi denunciada por alguns moradores a Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Urbano Meio Ambiente (Splan), que enviou ao local uma equipe para avaliar a situação. "Esse é um assunto que deverá ter ampla discussão nas audiências que estão acontecendo e que trata da ocupação do solo do município", disse a secretária de Planejamento, Juraci Neves.
Desconhecimento
A situação em que se encontra o açude é desconhecida da funcionária do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Maria Isabel Guimarães, responsável pelo gerenciamento do reservatório. "Nós ainda não fomos comunicados dessa situação. Vamos averiguar se a denúncia procede. Dentro de dois dias, estaremos fiscalizando toda área e prometemos adotar providências", garantiu ela.
De acordo com o chefe do escritório da Unidade do Dnocs em Forquilha, Joaquim Ferreira, já houve denúncias contra uma fábrica que atua na área do açude, que estaria lançando produtos químicos em direção ao açude. "Essa fábrica já havia sido notificada pelo órgão estadual. A nossa fiscalização está voltada para ocupação do solo, principalmente nas áreas próximas ao reservatório, para impedir as construções irregulares", disse Joaquim Fernandes.
O Açude Sobral foi concluído em 1921 e, desde então, é um dos principais reservatórios para o abastecimento da comunidade na região.
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