Os danos ambientais causados pelas queimadas não prejudicam somente o terreno do próprio agricultor. Além de baixar sua produtividade, por conta da perda de material orgânico com o fogo, a prática pode causar incêndios fora de controle, em razão dos riscos de propagação dos focos de calor.
Uma das preocupações do Estado é com a preservação do bioma Caatinga. O Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) vem realizando seminários, cursos e capacitações de agricultores para reduzir as queimadas. As ações fazem parte do projeto Mata Branca, promovido em parceria com outros órgãos.
O Mata Branca terminou o ano passado com a realização de 10 cursos e seminários em todo o Estado. A presidente do Conpam, Tereza Farias, explica que são formadas brigadas de incêndio no Interior e, também, são difundidas práticas alternativas de preparação do solo, abolindo uso de fogo. Cerca de 150 pessoas foram formadas pelos cursos. E os agricultores, ela ressalta, acabam fazendo o papel de multiplicadores das novas técnicas para outros trabalhadores rurais.
Tereza detalha que um dos pontos mais problemáticos de queimadas era a região Centro-Sul, especificamente a cidade de Acopiara. O município foi pioneiro na realização de cursos. ``O Mata Branca é um programa de conservação e gestão do bioma Caatinga. Então nós fortalecemos a capitação nas áreas onde tinha maiores focos de queimadas. Com as políticas ambientais e de desenvolvimento agrário, cada dia vamos diminuir mais essas queimadas``, assegura a presidente.
O Conpam também contabiliza, no Mata Branca, a distribuição de oito kits de combate à incêndio, distribuídos em órgãos do Interior.
Fonte: Blog Lindomar Rodrigues
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