Preocupados em ter que enfrentar uma quadra invernosa idêntica a do ano passado onde casas desabaram, estradas foram arrastadas e comunidades ficaram ilhadas, os municípios mais atingidos pelas cheias estão realizando conferências com o objetivo de prevenir contra problemas que surgem com a chegada das chuvas. Além disso, a população está vulnerável a infestação de doenças de veiculação hídrica, como a dengue, o cólera e a leptospirose. A maioria das áreas de risco é habitada, embora seja pouco habitável. Se estradas e casas igualmente precárias são avisos prévios do que pode vir, as Prefeituras Municipais têm ficado com boa parte da responsabilidade sobre tragédias nas chuvas.
Em Sobral, município onde as fortes chuvas, sangria de grandes açudes e a cheia do rio Acaraú invadiu bairros inteiros deixando centenas de famílias sem moradia e destruiu um dos cartões postais da cidade, a Margem Esquerda do Rio Acaraú, a Coordenadoria da Defesa Civil prefere manter afastadas das áreas de riscos algumas moradias pelo fato dos reservatórios d´água estarem completamente cheios. "Precisamos ficar atentos devido à possibilidade de transbordamento desses açudes", disse Jorge Trindade, que coordena a Defesa Civil.
Trindade informou que finalmente os recursos do Ministério da Integração Nacional chegaram para a construção de casas populares, passagem molhada e estradas. De acordo com ele, já foram liberados R$ 4,2 milhões.
Essas moradias, segundo o coordenador da Defesa Civil, estão localizadas nos distritos de Jaibaras, Bonfim, Aracatiaçu e na sede do município. "Os recursos já estão disponíveis e já estão em processo licitatórios para que sejam reconstruídas essas moradias destruídas pelas chuvas". Disse ainda, que este dinheiro será para as casas derrubadas pelas chuvas, e mesmo que a pessoa tenha reconstruído a sua casa, ela será demolida e erguida outra, bem distante do local em que ficou inundada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário