Damasco, 12 jan (EFE).- A Síria protestou hoje perante o encarregado de negócios americano em Damasco pela inclusão na lista negra de 14 países cujos cidadãos, segundo ele, recebem "procedimentos pouco amigáveis" na hora de viajar.
Um comunicado do Ministério de Assuntos Exteriores sírio denuncia que os cidadãos de seu país recebem um tratamento discriminatório e alerta que poderia aplicar o princípio de reciprocidade.
Os EUA intensificaram as medidas de segurança contra cidadãos de alguns países, entre eles da Síria, depois que em 25 de dezembro passado um nigeriano tentou explodir uma bomba em um avião que tinha Detroit como destino.
A lista de países que, segundo Washington, patrocinam o terrorismo inclui Cuba, Irã, Sudão e Síria, enquanto a de "países de interesse" contém Afeganistão, Argélia, Iraque, Líbano, Líbia, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália e Iêmen.
"O ministro de Assuntos Exteriores (sírio, Walid al-Moualem) transmitiu ao encarregado de negócios americano (Charles Hunter) um protesto contra esses procedimentos discriminatórios impostos recentemente aos cidadãos de nosso país e outros que queiram viajar aos EUA", explica a nota.
Para o país árabe, as medidas são injustas. "Os EUA sabem que nenhum cidadão sírio esteve envolvido em qualquer caso que justifique esses procedimentos", completa o texto.
A Síria não possui conexão aérea direta com os EUA.
Fonte: Site de notícias do UOL
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