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segunda-feira, 6 de maio de 2013

FESTA NO SALÃO INTERNACIONAL DO LIVRO DE GENEBRA

 

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://luizcarlosamorim.blogspot.com

Genebra, como já disse em outras ocasiões, é uma cidade belíssima. E o Salão Internacional do Livro de Genebra é uma festa para todos os sentidos. Logo que cheguei ao mega evento da literatura mundial, participei, dentre outras coisas, do lançamento da antologia Varal do Brasil 3, na qual com mais escritores brasileiros e também autores do Grupo Literário A ILHA, como a Fátima de Laguna e a Jacqueline, organizadora do livro e coordenadora do Varal.

Digo que é uma festa para todos os sentidos, pois além do colorido das gentes e dos livros enchendo os olhos de todos, do barulho das pessoas falando e vivendo livros e literatura, do cheiro de livro novo e dos cheiros que recriamos lendo as obras tantas que estão sendo apresentados no Salão, existe o contato com os escritores do Brasil e de Portugal, o abraço amigo que nos acolhe. E poder abraçar toda essa gente, conhecê-los, não tem preço. Como querer mais do que isso? Mas tem mais, tem a delícia de poder confraternizar com essa plêiade de nômades escritores saboreando os vinhos tinto e branco aqui da terra, da Suiça, que o Paulo e a Jacqueline serviram no coquetel de lançamento do Varal Antológico.

Aliás, esses dois são únicos na excelência do receber bem a gente. A Jacqueline, batalhadora incansável na missão de divulgar a literatura brasileira fora do Brasil é artífice desta iniciativa memorável de trazer escritores brasileiros para brilhar no Salão Internacional do Livro de Genebra. Sem ela, certamente não estaríamos aqui, não haveria um stand de escritores brasileiros neste evento literário de âmbito mundial, o maior da Suiça e talvez da Europa.

Então quero prestar meu tributo a essa grande escritora pela garra e determinação em realizar esse projeto que nos dá a oportunidade ao autor brasileiro de alcançar novos públicos. Ah, mas em Genebra não se fala o português. Na Suiça fala-se italiano, francês, alemão, mas não o português. No entanto, há aqui uma comunidade bastante acentuada de gente que fala português: há portugueses, brasileiros, angolanos, moçambicanos, cabo-verdianos vivendo aqui, e por aí afora. E em outros países europeus, sem contar Portugal, é claro.

É impressionante como em quase todo lugar que a gente vai, aqui em Genebra, há um português, ou mesmo um brasileiro, alguém de Cabo Verde, etc., falando o português.

Então me sinto em casa, com a acolhida da Jacqueline e do Paulo e de todos os escritores brasileiros e portugueses que vieram para participar do Salão Internacional do Livro de Genebra. Já sinto saudades, antes mesmo de partir para Portugal, para aproveitar e desfrutar a terrinha, já que estou na Europa, e depois para o Brasil, a tempo de participar ainda da Feira Catarinense do Livro em Florianópolis, se a dona TAM deixar, pois ela mudou de novo os meus horários de viagem. Mas o importante, mesmo, foi participar do Salão, com as sessões de autógrafos no lançamento de meus mais recentes livros e confraternizar com escritores brasileiros e portugueses.

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