Durante um evento público em Pernambuco, Eduardo Campos preferiu elogiar Lula e Dilma, e defender a união em 2013, para melhor a economia do País.
Por: Marcela de Freitas
O presidenciável Eduardo Campos (PSB) tem evitado as críticas habituais às políticas econômicas e sociais do governo federal. Durante a inauguração de um conjunto residencial em Pernambuco, nesta quarta-feira (29), o socialista preferiu elogiar o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.
A atitude, diferente do tom crítico utilizado na última segunda-feira (27), ao tratar do Programa Bolsa Família, reservou as duras palavras às entrevistas e encontros com políticos e empresários.
“A gente sabe o valor que é fazer o que o presidente Lula fez no segundo mandato. (Enquanto) soprava uma crise internacional, ele chamou a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e governadores para entender porque casa para o povo pobre era tão cara”, explicou Eduardo, “foi então que Lula chamou governadores e prefeitos para tirarem o imposto dos materiais de construção para a gente fazer milhares de casas, fazendo com que o Brasil seja um país mais justo”, reforçou.
Após o ato público, Eduardo retomou sua condição de aliado-crítico da gestão petista, e afirmou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2013, será menor do que o previsto inicialmente. No primeiro trimestre deste ano, o aumento foi de apenas 0,6% quando a expectativa era de que fosse de 0,9%.
“Acho que a gente tem que discutir menos eleição e mais economia. Tudo o que está acontecendo só faz reforçar meus argumentos de que 2013 é um ano singelo e é hora de unir forças”, defendeu.
Eduardo questionou também a estratégia do Banco Central de aumentar a taxa de juros para tentar controlar a alta da inflação. “Não há solução mágica. A questão não passa só por política monetária, mas por outras políticas também”, disse.
Com informações: Jornal do Commercio
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