“Acaraú, terra bendita,/Campo de afã, berço gentil!/Acaraú, em ti palpita/O coração do meu Brasil! (Nicodemos Araújo).
Cruz. Nesta quinta feira, 11, estive passando pela bonita cidade de Acaraú, situada a margem direita do rio de mesmo nome, sendo os índios Tremembé seus primeiros habitantes. É o maior produtor de lagosta do Brasil. Fiquei maravilhado ao comtemplar a imponência de seus casarões coloridos que contam a historia de um passado de glórias mil. Em Acaraú, o novo contrasta com o velho “No murmulho tão velho e tão novo”. Centro comercial bastante desenvolvido com agências do BB, Caixa e Bradesco e varias emissoras de radio AM e FM. Comenta-se que em breve terá mais uma agencia bancaria, desta vez, o Banco do Nordeste.
Observando as ruas pude constatar que estavam limpas, coisa não muito comum de ser vista nas cidades brasileiras. Fato que me fez relembrar a maravilhosa cidade potiguar de Acari, na Região do Seridó. Um fato curioso é que as mulheres de Acaraú sempre me emocionaram. Por que? Eu não sei.
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Almofala foi soterrada por uma duna durante 46 anos. Foi restaurada e hoje é tombada como Patrimônio Histórico.
Para proteger os animais capturados incidentalmente em currais de pesca, redes de espera para peixes e caçoeira para lagostas, o Tamar instalou, em 1992, sua base em Almofala, a única do Estado do Ceará, no município de Itarema, que já pertenceu a Acaraú.
Em contraste com suas belezas naturais, encontrei o antigo terminal de passageiros transformado em um monte de entulhos protegido por uma cerca de madeira. Os donos de lanchonetes do entorno reclamam que, após a demolição do prédio, as vendas caíram muito causado pela ausência de pessoas que frequentavam aquele terminal. Sem ponto de referencia, os carros de horário dispersaram-se pelo centro da cidade.
Sempre em época de campanha o que não falta é promessa de reconstrução do terminal, mas, até o momento, o que se ver são as madeiras que cercam uma área cheia de entulho com características de abandono. Lamentável!
Dr. Lima
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