Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://luizcarlosamorim.blogspot.com
Estive visitando a Feira do Livro de Joinville logo após a sua abertura, no meio e quase no final e gostei muito do que vi. Não tinha participado da feira no ano passado, quando ela já tinha sido transferida para o Expocentro Eduardo Doubrava, no Centreventos Cau Hansen. Lancei meu último livro lá.
Um espaço amplo para as editoras e livrarias oferecerem milhares de títulos, auditório para apresentações, palestras, lançamentos, além de uma ótima praça de alimentação. E toda a estrutura do Centreventos para as oficinas, seminários, palestras, espetáculos de teatro, música e dança, etc.
A quantidade de palestras, oficinas, encontros e debates quase se equipara às que estavam disponíveis no congresso brasileiro de escritores, do qual participei em Ribeirão Preto. Escritores de renome nacional, como Affonso Romano de Santana, Marina Colasanti, Mônica Buonfiglio, Ifnácio de Loylola Brandão, Talita Rebouças, Roseana Murray e outros escritores e debatedores vindos de outros pontos do país e do mundo, como Rio de Janeiro, Recife, Belém, Belo Horizonte, Uruguai, Argentina estavam em Joinville. E olha que o moçambicano Mia Couto não pode vir. Uma pena.
Diversos assuntos foram debatidos durante toda a feira, como “Retratos da Leitura no Brasil”, “Ler o Mundo” – que eu já tive o prazer de assistir em Ribeirão Preto, quando Affonso Romano de Santana também participou -, “Jornalismo e Literatura”, “A família, a escola e a biblioteca na formação do leitor e do escritor”, “Mercado editorial para novos autores”, “A linguagem digital: desafios para uma outra leitura e outra textualização”, “O jornal como ferramenta pedagógica na sala de aula”, “A leitura como ação para o desenvolvimento do país”, e muitos outros.
Uma iniciativa de reconhecimento à prata da casa foi a participação dos escritores da cidade, com debates quase que diários, com vários lançamentos, com estande próprio no evento. A nova editora joinvillense, comandada pela escritora Célia Biscaia Veiga ,a Dialogar, também está presente na feira, com vários títulos publicados por ela.
É reconfortante ver a cultura e a literatura serem festejados numa feira tão diversificada.
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