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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O "NOVO" MINISTÉRIO DA CULTURA

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://luizcarlosamorim.blogspot.com
E a dona Marta Suplicy, ex-prefeita e agora ex-senadora, foi nomeada Ministra da Cultura, pela presidente dona Dilma. Está certo que a ex-ministra Ana de Holanda não estava dando conta do recado, no Ministério da Cultura, não sei ao certo se porque não deixavam ela fazer – ela reclamava da falta de verbas – ou porque era devagar mesmo.
A verdade é que Marta entra no Ministério apenas porque desistiu da candidatura à prefeitura de São Paulo e porque aceitou “apoiar” Haddad, o incompetente Haddad que também foi Ministro da Educação. E o prêmio para tudo isso foi o Ministério da Cultura, coisa que já vem sendo engendrada há algum tempo.
Por falar em Haddad, fica evidente que os Ministérios da Educação e da Cultura são considerados moedas de negociatas nas barganhas políticas, em troca de apoios e benefícios espúrios.
É por isso que a educação brasileira está falida, relegada à ruína, que a cultura de nosso país é relegada ao esquecimento: porque as pessoas que são colocadas nos ministérios correspondentes não são apropriadas, não têm o devido conhecimento e competência, não tem a devida experiência nas áreas. Elas são colocadas lá, quase sempre, por outros motivos, alheios à cultura ou à educação. Ninguém está preocupado com o desempenho dessas pessoas dentro das respectivas pastas. Mas nós, cidadãos, precisamos nos preocupar.
Já vimos isso antes: Haddad foi um desastre para a educação, mas só saiu do ministério porque o todo-poderoso e insosso Lula decidiu que ele tem que ser prefeito de São Paulo. Que Deus livre São Paulo desse flagelo. E quem entrou no seu lugar? Mercadante. Por quê? Porque o Planalto queria mais do PT de São Paulo no poder, para que houvesse mais apoio a Haddad. É assim que a coisa funciona, infelizmente. Agora são dois figurões do PT paulista no alto escalão. Isso não é por acaso. E a educação? E a cultura?
Não é à toa que o Brasil ocupa a 88ª colocação no ranking internacional da educação. Com o tratamento dado aos ministérios correspondentes, com a gestão de pessoas que não valorizam nem a educação nem a cultura, mas sim a politicagem que arruína cada vez mais o país, não poderíamos esperar mais do que isso.
Mas está na hora de dar um basta nisso. Está na hora de exigir os direitos que os cidadãos brasileiros têm e que precisam ser respeitados. Que não nos esqueçamos disso na hora de votar.

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