Cruz/CE. Os moradores da comunidade de Preá e circunvizinhanças convivem com o descaso das autoridades municipais, principalmente dos órgãos de Vigilância Sanitária. A população reclama que está consumindo carne de animais doentes. Somente dias após o abate é que os consumidores descobrem que foram enganados. Várias donas de casa procuraram a reportagem do jornal A Folha para fazerem a denúncia, mas pedem para não serem identificadas para não criarem problema com os açougueiros.
Há necessidade urgente de que providências sejam tomadas, pois os que praticam crimes contra a saúde da população acabam prejudicando àqueles que trabalham honestamente e zelam pela saúde seus clientes consumidores.
Como os animais são comprados e abatidos sem a presença de uma autoridade sanitária, torna-se fácil o abate de animais de procedência duvidosa e muitas vezes doentes conforme testemunham os consumidores após descobrirem a origem e o estado de saúde dos animais.
Não é apenas a população de Preá que convive com esta situação. Em outras comunidades rurais também há o abate clandestino de animais sem que se tenha conhecimento de que haja um acompanhamento por parte das autoridades da vigilância sanitária.
A população, mesmo não querendo identificar-se, apela para que haja sensibilização por parte das autoridades do município e tomem as providências legais com o objetivo de preservar o direito dos consumidores.
Ninguém é contra ao abate de animais nas comunidades, desde que tenha o mínimo de higiene e garantia de qualidade para o produto que esteja sendo comercializado obtendo os padrões mínimos de conformidade com a Lei para o consumo da população
Dr. Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário