Em sua primeira viagem internacional, a presidente Dilma Rousseff se reunirá, na segunda-feira (31), na Argentina, com Mães e Avós da Praça de Maio -- que há três décadas cobram o paradeiro dos desaparecidos políticos, dos bebês seqüestrados pelos militares, além da punição dos envolvidos no assassinato e em torturas de 30 mil civis durante a ditadura militar argentina (1976-1983).
Para o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), a reunião com as Mães e Avós da Praça de Maio é um símbolo da vitória da democracia na América Latina, representando a derrota da ditadura nos dois países. Ele lembrou que a própria presidente Dilma foi prisioneira da ditadura brasileira (1964-1985) e vítima de torturas.
Dilma é encarada nas organizações de defesa dos direitos humanos em Buenos Aires como uma figura que permitirá impulsionar as investigações sobre assassinatos e torturas dos regimes militares do Cone Sul.
O parlamentar petista afirmou também que o encontro de Dilma Rousseff com a presidente argentina Cristina Kirchner tem um significado igualmente importante do ponto de vista da participação das mulheres na política. É a primeira vez que duas mulheres presidentes se reúnem dentro no Mercosul para tratar de assuntos políticos bilaterais.
Dilma visita a Argentina, na sua primeira viagem ao exterior, acompanhada pelos ministros das Relações Exteriores, Antônio Patriota, da Defesa, Nelson Jobim, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, e da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
A presidente chega a Buenos Aires, no domingo (30), por volta das 18h30. Na segunda-feira, Dilma cumprirá uma intenso dia de compromissos. Pela manhã, ela se reúne com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em seguida haverá uma reunião ampliada com ministros argentinos e brasileiros. Acordos em várias áreas serão firmados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário