Por Wellington Calasans, no Cafezinho - Quando a redução do efetivo em áreas de extremo risco se dá de forma irresponsável e isso provoca acidentes com mortes, os responsáveis devem responder criminalmente. Nesse sentido, Pedro Parente é revelado não apenas um entreguista afoito, mas também um criminoso.
Desde que assumiu, com o governo do golpe, o comando(?) da PETROBRAS, este Parente (que como muitos, “a gente não escolhe”) ampliou significativamente o número de acidentes graves e com mortes nas áreas de operação da empresa. Tudo em nome de um desmonte insano para facilitar a entrega barata da PETROBRAS.
Além da perda financeira, temos sob a batuta deste entreguista anos de pesquisa jogados fora. Graças ao apoio, não menos entreguista, da grande imprensa, a sociedade desconhece todas as consequências nefastas para o Brasil a partir deste processo de destruição desta empresa que ainda é um orgulho nacional.
Na manhã da última sexta-feira (23/06), por exemplo, ocorreu mais uma emergência na RLAM – Refinaria Landulpho Alves, em decorrência da arbitrariedade como tem sido praticada a redução do efetivo mínimo nas unidades de processo de Segurança Industrial. Por muito pouco não ocorreu uma tragédia de proporções inimagináveis.
Esta não é apenas uma luta dos sindicatos e trabalhadores do setor. Estamos diante de um cenário previsível de acidentes e mortes. No afã de vender barata e rapidamente a PETROBRAS, Pedro Parente ignora os crimes que pratica e segue ceifando vidas com a certeza da impunidade.
Mais que um caso de crime administrativo, trata-se de um caso de polícia. Essas mortes têm sido denunciadas todos os dias e, mesmo assim, seguem ignoradas. A justiça não pode ser conivente com os crimes de Pedro Parente. O desejo de destruir a PETROBRAS, que deveria ser visto como um crime contra o patrimônio público, tem sido alimentado com vidas humanas de trabalhadores expostos ao risco.
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