247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi informado por um amigo de que está sendo preparada uma ofensiva jurídica contra ele após o término do seu mandato, em setembro de 2017. A informação é foi publicada na coluna de Lauro Jardim, o mesmo que deu em primeira mão o conteúdo das delações da JBS, que atingiram em cheio Michel Temer e Aécio Neves (PSDB-MG), acusados pelo procurador de obstrução judicial.
Políticos prejudicados por investigações lideradas por Janot pretenderiam, segundo este amigo, processar ele em diferentes frentes, informou a coluna (veja aqui).
Janot apresentará a denúncia contra Temer por corrupção passiva até esta terça-feira (27). Ele também acusou o peemedebista de obstrução judicial e organização criminosa.
Temer foi gravado pela JBS dando aval a uma suposta compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba - posteriormente, o ex-parlamentar negou ter sido procurado para não fazer delação. O empresário Joesley Batisa disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?".
Joesley e o seu irmão, Wesley Batista, afirmaram que Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões em propina para a JBS. Ele tratou o dinheiro como venda de apartamento.
O parlamentar também sugeriu escolher delegados da Polícia Federal para estancar a Operação Lava Jato, na conversa com o empresário Joesley Batista, da JBS. O tucano também chama o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, de "bosta do caralho" (veja aqui).
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