247 – O desespero causado pela quarta derrota eleitoral numa disputa presidencial sacramentou a morte eleitoral do PSDB. Depois de perder as eleições presidenciais de 2002 e 2006 para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as de 2010 e 2014 para a presidente legítima e deposta Dilma Rousseff, os tucanos partiram para o projeto mais irresponsável de sua história: um golpe contra a democracia e contra os brasileiros, em aliança com os setores mais corruptos da política brasileira. Tudo por medo de, em 2018, serem novamente derrotados por Lula.
O resultado é trágico para o PSDB. O líder desse processo, senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), nem é mais inserido nas pesquisas, assim como o senador José Serra (PSDB-SP). Os dois candidatos que restaram, Geraldo Alckmin e João Doria, aparecem em quarto lugar, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de Marina Silva e Jair Bolsonaro.
O mais surpreendente é que os tucanos não entram no segundo turno nem na hipótese de serem bem-sucedidos no "golpe 2.0", que seria a inabilitação de Lula pela via judicial – neste caso, Marina disputaria com Bolsonaro.
Assistindo à morte de seu partido, que se tornou sócio do governo mais corrupto da história do Brasil, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pede agora a renúncia de Michel Temer (leia aqui), enquanto Lula dispara nas pesquisas (leia mais aqui).
Confira, abaixo, todos os cenários do Datafolha:
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