247 - No dia 3 de setembro, oito meses antes de ocupar o Palácio do Planalto por meio de um golpe parlamentar arruinou a economia e a imagem do Brasil, Michel Temer avaliou que seria difícil a presidente eleita Dilma Rousseff concluir o mandato com a popularidade abaixo de dois dígitos.
"Se continuar com 7% ou 8% de popularidade, de fato, fica difícil passar 3 anos e meio assim", disse Temer na ocasião, ao comentar pesquisa Datafolha, que apontava que apenas 8% dos brasileiros consideravam o governo ótimo ou bom.. O discurso de Temer foi feito em encontro com grupos que eram a favor do impeachment de Dilma Rousseff, em São Paulo.
Hoje, o mesmo instituto o aponta com aprovação de 7% e rejeição de 69% da população brasileira, a maior em 28 anos (leia aqui). Além da rejeição recorde, o Datafolha também mostrou que para 83% dos brasileiros, Michel Temer tem participação diretas nos escândalos de corrupção revelados pelos executivos da JBS (leia mais).
A diferença crucial entre os dois é que Dilma foi reconhecida internacionalmente como vítima de um golpe, enquanto Temer recebeu carimbo de corrupto pela Polícia Federal e será denunciado ao STF por corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça.
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