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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Lava Jato é assim: Delator mentiu para ferrar o PT, foi desmascarado e Moro não o puniu

OTAVIO9 - RJ - 04/10/2013 - OTAVIO AZEVEDO/ENTREVISTA - ESPECIAL DOMINICAL ECONOMIA OE - Entrevista com o presidente da empresa Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO

Em entrevista ao jornal argentino La Nación, de passagem por Buenos Aires essa semana, Dilma comenta o pedido feito por sua defesa para que o delator Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, seja investigado depois de ter mudado a versão de seu depoimento na Lava Jato a fim de proteger Michel Temer; “Ele disse que se equivocou, e nós estamos pedindo que pague por isso. Pedimos que anulem a delação de Azevedo, porque ele deliberadamente tentou comprometer minha campanha”, afirma; Dilma defendeu ainda que a delação premiada deve ser trata como manda a lei; “um indício, e não como uma prova definitiva. O que se passa no Brasil é que quando há uma delação ela é tratada como prova definitiva”, criticou

247 – Em entrevista ao jornal La Nación, da Argentina, por onde passou essa semana para dar uma conferência e receber uma homenagem, Dilma Rousseff comentou o pedido feito por sua defesa para que o delator Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, seja investigado depois de ter mudado a versão de seu depoimento no âmbito da Lava Jato a fim de proteger Michel Temer.

O requerimento lembra que Azevedo disse em depoimento ao TSE que a Andrade Gutierrez teria realizado uma doação via caixa dois no valor de R$ 1 milhão à chapa Dilma-Temer. No entanto, depois que apareceu um cheque de R$ 1 milhão da empresa nominal à conta do candidato a vice-presidente Michel Temer, Azevedo modificou seu depoimento e reconheceu a regularidade da doação.

“Ele disse que se equivocou, e nós estamos pedindo que pague por isso. Pedimos que anulem a delação de Azevedo, porque ele deliberadamente tentou comprometer minha campanha”, disse Dilma ao La Nación.

“Qual é a moral da história? Que o delator nem sempre está delatando a verdade, e sim muitas vezes usa sua delação para fazer jogos políticos. Então a delação tem que se tratada com manda a lei: um indício, e não como uma prova definitiva. O que se passa no Brasil é que quando há uma delação ela é tratada como prova definitiva”, criticou Dilma, alfinetando a Lava Jato.

Ainda na entrevista, ela diz acreditar ter sido deposta por seus acertos, e não por seus erros, comenta a perda de força dos governos de esquerda nos países da América Latina e outros assuntos. Dilma foi a Buenos Aires convidada pelo Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (Clacso) e pela Universidade Metropolitana (UMET) para dar uma conferência.

Assista a vídeo em que Dilma recebe prêmio de doutora honoris casa da UMET:

Confira aqui a íntegra da entrevista.

Fonte: https://falandoverdades.com.br/2017/05/10/lava-jato-e-assim-delator-mentiu-para-ferrar-o-pt-foi-desmascarado-e-moro-nao-o-puniu/

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