O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pronunciou-se, nesta quinta (5), sobre a auditoria apresentada pelo PSDB, na qual não é apontada nenhuma evidência de adulteração de programas, de votos ou qualquer outro indício de violação ao sigilo nas eleições de 2014; para o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), o processo mostra que "o PSDB não merece qualquer credibilidade nas suas intenções golpistas”; segundo ele, a atitude do partido de Aécio Neves é "contra a Justiça Eleitoral"; "É uma posição absolutamente irresponsável", afirmou
5 de Novembro de 2015 às 21:05
RBA - O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pronunciou-se, na manhã de hoje (5), sobre a auditoria apresentada pelo PSDB, na qual não é apontada nenhuma evidência de adulteração de programas, de votos ou qualquer outro indício de violação ao sigilo nas eleições de 2014. Para o deputado Wadih Damous (PT-RJ), o processo de auditoria promovido pelo PSDB “só mostra a oposição patética, destrutiva e antipatriótica que o PSDB faz, sem qualquer consequência”. Na opinião do parlamentar, ex-presidente da seção do Rio de Janeiro da OAB, o processo “também mostra que o PSDB não merece qualquer credibilidade nas suas intenções golpistas”.
Segundo Damous, a atitude do partido do candidato derrotado, senador Aécio Neves, não é só contra o PT ou o governo. “É uma atitude contra a Justiça Eleitoral, que põe sob suspeita o processo eleitoral brasileiro. É uma posição absolutamente irresponsável. O PSDB hoje é um partido patético”, afirma.
Após o pleito que reelegeu Dilma Rousseff, os tucanos entraram no tribunal com o pedido de auditoria especial para “tranquilizar” seus eleitores. Inconformados com a derrota, eles colocaram em dúvida a legitimidade dos votos em Dilma com manifestações de caráter agressivo nas redes sociais.
O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, afirmou em seu pronunciamento que o tribunal acolheu o pedido de auditoria do PSDB e registrou que o partido atrasou em quatro meses a entrega do relatório, apesar de ter acertado acordo pelo qual apresentaria o documento 30 dias após a última diligência (em 22 de junho de 2015). "O TSE teve toda tolerância com o partido e aguardamos até este presente momento para dar toda a transparência necessária ao processo eleitoral”, disse Toffoli.
O ministro ressaltou: “Volto a dizer que não foi encontrada nenhuma evidência” que apontasse para suspeita ou tese de fraude.
Como não encontrou nada que comprometesse a eleição, o PSDB se limitou a apresentar uma série de sugestões ao TSE sobre a urna eletrônica. Mas algumas dessas sugestões são obsoletas, já que o tribunal já as vinha adotando ou pretende implementar.
O partido de Aécio Neves recomendou, por exemplo, a realização de testes públicos de segurança do sistema eletrônico de votação e apuração. “Lembro que no dia 30 de abril deste ano, o plenário desta Corte já havia aprovado, por unanimidade, a resolução que torna obrigatória e periódica a realização desses testes”, respondeu Toffoli.
O PSDB pediu também “votação paralela adaptada ao sistema biométrico”. “A medida já está em estudo por este Tribunal quanto à sua viabilidade técnica e adequação para os futuros pleitos”, retrucou o presidente da corte.
A unificação do horário das eleições em todo o território nacional para evitar a demora no início da divulgação dos resultados, também requerida pelos tucanos, “poderá ser implementada para as eleições de 2018”, esclareceu Dias Toffoli.
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