A Unicarioca constatou que 69% já colaram em provas. Instituição ouviu 1.100 alunos, de 16 a 30 anos, dos ensinos médio e superior.
Uma pesquisa da Unicarioca com 1.100 alunos dos ensinos médio e superior, com idades entre 16 e 30 anos, teve as seguintes conclusões: 58% já pediram para colocar nome em trabalho de grupo sem ter participado; 68% já copiaram textos da internet para apresentar em trabalhos; 59% assinaram lista de presença em nome do colega; 69% já colaram em provas. Eles foram questionados a respeito do tipo de corrupção que praticavam na escola.
A pesquisa foi encomendada pelo jornalista Antônio Gois, depois de ler, numa rede social, o desabafo de uma doutoranda da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que ficou decepcionada com os alunos.A professora começou a dar aulas na graduação e percebeu que os estudantes só se interessavam por livros, exercícios e trabalhos se fossem recompensados com pontos na nota final da disciplina. Ou seja, a simples motivação pelo conhecimento parecia não existir.
Nos Estados Unidos, a punição contra a falsificação de trabalhos escolares são mais rígidas. Na Universidade de Columbia, se o aluno for flagrado colando ou plagiando um trabalho, passa por uma espécie de "tribunal" e pode ser suspenso ou até mesmo expulso.
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