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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lula cria novo instituto para projetos também na África e América Latina

Lula
Longe de holofotes e à portas fechadas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, formalizou hoje a criação do Instituto Lula, sua nova plataforma política, que tem como objetivo principal desenvolver projetos de cooperação e desenvolvimento com países da África e da América Latina. A entidade será financiada com recursos privados, mas poderá eventualmente fazer parcerias com entidades públicas no Brasil e no exterior.

A nova associação civil surge no lugar do antigo Instituto Cidadania e terá 38 associados, entre os quais estão dois ministros, Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Celso Amorim (Defesa), e sete ex-ministros, Franklin Martins, Luiz Dulci, Marcio Thomaz Bastos, Miguel Jorge, Nilcéia Freire, Paulo Vannuchi e Walfrido Mares Guia. Também será colaborador o advogado Roberto Teixeira, amigo de Lula.
De acordo com sua assessoria, Lula abriu a reunião com uma brincadeira: "Se eu tivesse juízo não estaria criando este instituto, iria descansar! Mas fico pensando se é justo parar por aqui ou se devemos levar o acúmulo de experiência que adquirimos para ajudar outros lugares".
Apesar do instituto levar a experiência brasileira nos programas sociais de combate à pobreza e distribuição de renda, Lula sustentou que não se pode dialogar com outros países com "cartilha pronta" ou de forma "predatória".
- Lula disse que não pretende usar recursos públicos brasileiros. Ele foi bem claro - disse Luiz Dulci, um dos novos diretores do instituto.
De acordo com Paulo Okamotto, presidente do instituto, ainda não há orçamento para os projetos futuros, mas a captação será privada:
- A entidade irá se manter com contribuições de empresas que tenha sinergia com as nossas propostas. Serão apenas recursos privados. Optamos por não formar uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) para deixar isso claro.
Outros associados do instituto são a mulher de Lula, Marisa Letícia, sua assessora, Clara Ant, o presidente do PT, Rui Falcão, o presidente da CUT, Artur Henrique, o senador Lindberg Farias, e as intelectuais Maria Victória Benevides e Marilena Chauí. O tesoureiro do PT, João Vaccari, esteve no hotel onde a reunião foi realizada, mas negou fazer parte do novo instituto.
Agencia Globo

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