A mudança na energia global é iminente. Combustíveis fósseis estão se tornando escassos, resultando em preços cada vez mais elevados. Já é tempo de se promover uma base segura de consciência ambiental para o nosso suprimento energético.
Ontem ouví pelo rádio, que só aqui no Ceará, cerca de 25% dos açudes estaduais não atingiram as suas cotas máximas de volumes de água.
Nós já sabemos que de 10 anos para cá as precipitações pluviométricas vêm sempre diminuindo em todo o planeta. No entanto, os grandes rios que alimentam as turbinas geradores de energia elétrica do Brasil, como a de Itaipú, conforme as notícias veiculadas em jornais, atingiram os mais altos níveis de espelho d´água da história desses mananciais neste ano. Isso não quer dizer que, daqui pra frente haja sempre muita água produzida por esses rios, podendo haver também secas temporárias e desabastecimentos.
Por isso autoridades experientes no assunto já procuram desenvolver medidas, no sentido tanto de economizar água, como de criar outras alternativas para a obtenção da energia elétrica.
A demanda de energia elétrica no nordeste do Ceará sempre está aumentando muito, a cada ano que passa. Essa situação faz com que as porteiras ou comportas por onde passam as águas para alimentar as turbinas de hidrelétricas, a cada dia se escancarem mais , para dar passagem a mais águas e gerar, portanto, mais energia elétrica. Isso faz com que os níveis de águas dos reservatórios baixem mais rápido do que o previsto e provoquem surpreendentes apagões elétricos.
O governo brasileiro gasta bilhões para compensar os apagões elétricos, em termoelétricas, sabendo ele que não é o caminho certo, porque polui muito,desesperado que está, com esse tema tão palpitante.
Tantos outros países que usam energia elétrica produzida por hidrelétricas, ou fósseis como o Brasil, já utilizam outros recursos como os ventos, o sol e as ondas do mar, para suprir a grande demanda de energia elétrica, que só faz aumentar.
No Ceará a obtenção de energia elétrica mais econômica, adequada e sustentável de se obter é a eólica, ou dos ventos. Já está provado, que em todo o mundo esta será a energia do futuro. Porém, essa só pode ser obtida em locais onde existe muitos ventos, como o nosso litoral.
Já a energia solar pode ser transformada em elétrica em qualquer local de solo firme, ou mesmo ao nível de qualquer espelho d´água. A desvantagem dessa energia é que os painéis solares são muito caros e com o tempo essas placas vão se deteriorando, havendo a necessidade de substituições. Um colega radioamador da Suíça veio de iate para Fortaleza, aproveitando a energia solar e dos ventos para cozinhar, falar pelo rádio e trabalhar com o seu lap-top.
Países como a Alemanha e outros da Europa já possuem torres com catavento fincadas no mar, para obterem energia elétrica. Como o espaço terrestre da Alemanha é pequeno, pois o país é do tamanho do Ceará, já está em andamento a instalação de painéis solares em cemitérios públicos, no intuito de se aproveitar aquelas áreas destinadas somente aos túmulos.
No Brasil o aproveitamento das energias solar e eólica ainda anda muito devagar, enquanto as hidrelétricas vão se exaurindo. É claro que os dispositivos utilizados para a produção de energia elétrica a partir dos ventos e do sol são muito caros, para qualquer pessoa usá-los no topo de seus edifícios. Eu perguntei à firma que vende essas torres em Fortaleza e eles me disseram que a menor delas, para colocar no topo dos edifício, custa a bagatela de R$30.00,00 (Trinta mil Reais). Tudo isso parece inviável para qualquer um de nós. No entanto o nosso governo deveria autorizar a instalação desses sistemas, sem que nós tirássemos o dinheiro do nosso próprio bolso, mas vendendo a energia que vai sobrar, para o próprio governo. Se não for assim fica inviável a saída sustentável para a execução de um projeto tão arrojado.
Na Alemanha, por exemplo, já existem casas, cujas paredes e tetos são feitos de painéis solares. Como a produção de energia elétrica é muito grande, sobra energia elétrica, mas um aparelho contador de consumo de energia elétrica já desvia esse consumo para as casas da vizinhança e manda também a conta para a empresa que regula esses procedimentos.
Aqui no Brasil já anunciaram também esse modernismo, mas acho que vai demorar muito, devido à FLAGRANTE GANÂNCIA CORPORATIVA para tudo que os empresários daqui fazem: eles só querem obter lucros em torno de 100%, em tudo que vendem, diferentemente daquela família amiga da Alemanha, que num dia de domingo encontrei após a missa, no pátio da igreja. Eles me disseram: hoje a missa foi divina. Viemos também aqui, agradecer a Deus, pelo lucro de 10% no ano, que tivemos na nossa empresa.
P T 7 V O I S I D N E I
Nenhum comentário:
Postar um comentário