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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Obra no Açude Itaúna preocupa a população de Chaval

Construção do sangradouro do Açude Itaúna, neste município, tem trazido preocupação a cerca de 200 famílias que moram próximo à barragem. Elas alegam que a obra que está sendo executada pela Construtora Metalvias está bastante atrasada. "Nós já fizemos diversas reuniões, já acionamos a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Chaval para comunicar da situação e pedir providências", disse a comerciante Maria de Lourdes Oliveira, que atua como líder na comunidade de Passagem dos Vasos, que fica a poucos metros de onde a obra está sendo construída.

Ela denuncia que desde do dia em que os moradores começaram a se preocupar com a execução da obra, a construtora responsável tem procurado evitar a presença de pessoas no canteiro de obras. "A orientação da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) é que a gente acompanhe a obra, mas como? Estamos impedidos de chegar até lá", reclama.

Ela informou que um abaixoassinado com mais de 700 assinaturas pedindo agilidade na obra já foi feito. "Cópias do abaixoassinado foram encaminhada ao Ministério Público e à Cogerh, mas até agora não obtivemos respostas", disse Maria de Lourdes.

Outro morador que também se mostra preocupado com a situação é o pedreiro Francisco de Passos Fonteneles. Ele acredita que, se o inverno for intenso como o deste ano, a situação poderá se complicar. "A nossa preocupação é caso a obra não fique pronta até a chegada do inverno, como ficará a nossa situação?", questiona Fonteneles, que atribui o atraso da obra à falta de material de construção e o reduzido número de operários trabalhando.

Sangria no açude

"Nós estamos atentos a tudo que acontece aqui no canteiro da obra. Também estamos preocupados porque obra começou muito tarde, motivada pela sangria do açude, que só veio cessar nos meados do mês de agosto, depois que abrimos uma das comportas", disse o funcionário e coordenador do açude, Antônio Silva Santos.

O coordenador de operação da Cogerh, o engenheiro Ricardo Adeodato, tranquiliza a população dizendo que não há motivos para tanta preocupação das famílias que moram nas imediações da sangria do açude. "A obra está dentro do prazo de execução do previsto, que é para 18 de fevereiro do próximo ano. Acredito que cerca de 30% já foi concluída e nesta fase está sendo feita a parte de concretagem", explica Adeodato.

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