O deputado federal Ciro Gomes (PSB) afirmou, ontem, ao sair da solenidade na Câmara Municipal de Fortaleza, para entrega do título de cidadania ao vice-presidente da República, José Alencar, no exercício, que os presidenciáveis que se anunciam para o próximo pleito, inclusive ele, não se conformam mais com os embates históricos entre PT e PSDB na disputa pela Presidência do País e por isso, segundo ele, é necessário uma candidatura que fuja do padrão apresentado nas últimas eleições presidenciais.
Ciro lembrou que os dois partidos sempre evitaram dialogar o que resultou em alianças "podres" durante as gestões duas legendas, referindo-se aos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o atual do presidente Lula (PT) que se aliaram ao extinto PFL, hoje DEM e ao PMDB.
"O Brasil não aguenta mais isso. A Dilma Rousseff (ministra da Casa Civil) não aguenta, eu não aguento, o Serra (Governador de São Paulo) não aguenta, o Aécio Neves (Governador de Minas Gerais) não aguenta. Então é preciso trabalhar para encerrar isso", propôs o parlamentar antes de reafirmar que continua "candidatíssimo", ao responder uma das indagações sobre se seria realmente candidato à sucessão do presidente Lula e não ao Governo de São Paulo, como insistem alguns.
No entanto, Ciro Gomes voltou a dizer que caso Aécio Neves consiga "superar as resistências" que o PSDB de São Paulo impõe à candidatura do tucano, o deputado não sente a necessidade de disputar a Presidência. "Esse fato será tão importante para o Brasil que a necessidade aguda da minha candidatura que hoje é real deixa de existir e eu não precisaria tanto quanto preciso ser hoje candidato", explicou o parlamentar. (DN).
Por Wilson Gomes
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