Flavio Bolsonaro admite estar sendo investigado e já teve sigilos quebrados (Foto: Ag. Senado | Reprodução)
247 - Na investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro promove sobre o conhecido Bolsogate, as contas eleitorais do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) passarão por um pente-fino para saber se o dinheiro arrecadado por Fabrício Queiroz com outros assessores do antigo gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) irrigou campanhas políticas do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.
As doações de campanha de Flávio já são alvos da investigação desde o final de março pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) no âmbito do inquérito que apura supostos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa por meio do desvio de salário de assessores no gabinete de Flávio na Alerj.
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, além do uso eleitoral, investigadores analisam em sigilo possível enriquecimento ilícito dos envolvidos e prática de agiotagem, entre outros, com os recursos arrecadados por Queiroz.
Dados da quebra de sigilo fiscal e bancário de Flávio, Queiroz e de outros 92 suspeitos devem ser cruzados com as informações de campanhas colhidas pelos promotores, que buscam trilhar o caminho do dinheiro e vão dar a dimensão dos desvios de salários de assessores, na chamada "rachadinha" que era feita por Queiroz e determinar se houve ou não envolvimento de Flávio.
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