Declaração criminosa de Jair Bolsonaro sobre Fernando Santa Cruz, assassinado na ditadura militar, foi rebatida pela Anistia Internacional; a diretora executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck, repudiou o tom de torturador do ex-capitão; ela disse: "o Brasil deve assumir sua responsabilidade, e adotar todas as medidas necessárias para que casos como esses sejam levados à justiça"
29 de julho de 2019, 21:40 h
(Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)
247 - Declaração criminosa de Jair Bolsonaro sobre Fernando Santa Cruz, assassinado na ditadura militar, foi rebatida pela Anistia Internacional. A diretora executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck, repudiou o tom de torturador do ex-capitão. Ela disse: "o Brasil deve assumir sua responsabilidade, e adotar todas as medidas necessárias para que casos como esses sejam levados à justiça".
A nota ainda agrega: "o direito à memória, justiça, verdade e reparação das vitimas, sobreviventes e suas famílias deve ser defendido e promovido pelo Estado Brasileiro e seus representantes."
Para Jurema, "é terrível que o filho de um desaparecido pela ditadura tenha que ouvir do presidente do Brasil, que deveria ser o defensor máximo do respeito e da justiça no país, declarações tão duras."
A reportagem do portal Uol ainda destaca que "a diretora da Anistia reiterou o posicionamento da organização que luta pela elucidação de casos que envolvem violações aos direitos humanos."
Ela disse: "defendemos a revogação da Lei de Anistia de 1979, eliminando os dispositivos que impedem a investigação e a sanção de graves violações de direitos humanos, a investigação e responsabilização dos crimes contra a humanidade cometidos por agentes do Estado durante o regime militar."
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