(Foto: Agência Brasil)
247 - A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) apresenta nesta segunda-feira (15) embargos de declaração ao Conselho Nacional do Ministério Público contra o arquivamento sumário da representação feita pelo corregedor do órgão, corregedor Orlando Rochadel.
Os juristas pedem que o plenário do conselho reanalise o pedido de apuração diante das novas revelações trazidas pelo trechos das conversas em que o chefe da força tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e outros procuradores elaboram um “plano de negócios” para lucrar com palestras, diante da visibilidade da Lava Jato na mídia.
A ABJD já havia solicitado ao Conselho a apuração das condutas dos procuradores Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, mas a reclamação disciplinar foi recusada pelo corregedor.
Nesses embargos, a entidade aponta as contradições, obscuridades e omissões na decisão de arquivamento que concluiu pela ausência de ilícitos, sem analisar os conteúdos divulgados pelo site The Intercept Brasil e outros portais.
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