O comportamento agressivo de Jair Bolsonaro, que nesta segunda-feira (29) ultrapassou o limite da crueldade ao atacar o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, fazendo comentários desairosos sobre o assassinato de seu pai pela ditadura militar, desagradou também a políticos de direita e a militares
30 de julho de 2019, 07:40 h
(Foto: PR | ABr)
247 - "Pelo futuro do País, o presidente precisa deixar o passado no passado”, disse Janaína Paschoal (PSL-SP), segundo informa a Coluna do Estadão.
De acordo com o jornal, militares também lamentaram reservadamente a declaração por ela ter trazido à tona o atestado de óbito de Fernando Santa Cruz, expedido pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. O atestado comprova que Santa Cruz foi assassinado. O documento afirma que ele morreu “de causa não natural, violenta, causada pelo Estado”.
“Esse tema suscita muitas memórias, abre feridas. Melhor seria que ele deixasse de se manifestar a esse respeito e tomasse mais cuidado com as falas em geral", disse a deputada Janaína Paschoal.
A Coluna ouviu reservadamente outros apoiadores de Bolsonaro, que consideraram a agressão desleal.
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