O ex-presidente da OAB Eduardo Seabra, quando a sede do conselho federal foi alvo de um atentado a bomba promovido por grupos ligados à extrema direita, em 1980, assinou a ação que todos os ex-presidentes vivos da entidade apresentam ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro; ação pede que Bolsonaro conte o que sabe sobre a morte de Fernando Santa Cruz, pai do atual presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz
31 de julho de 2019, 16:07 h Atualizado em 31 de julho de 2019, 16:52
247 - O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Eduardo Seabra, quando a sede do conselho federal foi alvo de um atentado a bomba promovido por grupos ligados à extrema direita, em 1980, assinou a ação que todos os ex-presidentes vivos da entidade apresentam nesta quarta-feira (31) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro.
Na ação, os ex-presidentes da OAB pedem que Bolsonaro conte o que sabe sobre a morte de Fernando Santa Cruz, pai do atual presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz. Nesta semana, Bolsonaro disse saber como ele foi assassinado e praticamente defendeu sua execução. Fernando Santa Cruz desapareceu após ter sido preso por agentes da ditadura militar, em 1974. (Leia no Brasil 247)
De acordo com o blog do jornalista Guilherme Amado, Seabra não assinaria o documento pelo fato de estar doente, mas o advogado Cezar Britto, que também já presidiu a instituição. Em 1980, Seabra era o alvo do atentado a bomba que resultou na morte da secretária Lyda da Silva, sua secretária.
Autoria do ataque foi atribuída a militares que estavam ligado ao atentado frustrado no Rio.
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