Segundo Harland Manchester, Nikola Tesla, jovem de grande estatura e extraordinária energia, que emigrava da Sérvia para os EEUU, desembarcou no porto de Nova York com 4 centavos no bolso e uma carta para Thomas Edison. Mas, na cabeça, tinha alguma coisa de valor raro, uma ideia que revolucionava a transmissão de eletricidade e estava, portanto, destinada a tornar possível o desenvolvimento da civilização industrial de nossa época.
O primeiro emprego que obteve nos EEUU, foi na central de eletricidade de Edison, na Rua Pearl, em New York, e que durante 2 anos havia fornecido luz a algumas centenas de prédios da cidade da cidade. Como outras centrais de seu tempo, a de Edson produzia corrente contínua, a qual não se podia transmitir além de curtas distancias. Tesla tinha ido aos EEUU com a esperança de introduzir sua nova invenção, que hoje é elemento indispensável na indústria, mas que naquele tempo era uma inovação revolucionária: um eletro-motor acionado por corrente alternada, a qual se pode transmitir economicamente a grandes distancias.
Sem a invenção de TESLA, os EEUU não teriam hoje a imensa rede de linhas de transmissão que, partindo do Niágara e cruzando altas montanhas e profundos vales, levam energia elétrica a regiões remotas. New York e Chicago precisariam centenas de instalações pequenas. As casas do país com eletricidade seriam relativamente poucas.
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