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terça-feira, 17 de maio de 2011

QUEM TEM DÓ DE ANGU NÃO CRIA CACHORRO

Quem tem dó de angu não cria cachorro”!

Essa é uma frase marcante, que corre o mundo. Hoje eu a uso para elaborar mais uma crônica oferecida aos ouvintes do QTC Falado Dominical da LABRE-CE.

Mas, o que eu quero dizer com aquilo? O que tem angu, a ver com Radioamadorismo. Tem muito, prezados colegas, a começar com aquele exemplo que há muito tempo o Lemos, PS8 QF, fala para nós Radioamadores e até que reforçou essa idéia na segunda fase do último QTC Falado do Piauí.

Relembrando, é aquela história de que poucos fazem em prol da classe Radioamadorística. É aquela velha história de “carregar o piano quase que sozinho”. Uns ajudam, outros olham a gente carregar o piano e alguns, imaginem Senhores, ainda sentam em cima do piano, para aumentar a carga em cima dos nossos ombros.

Mas, e a história do angu?

Bem, antigamente as pessoas faziam angu para alimentar seus cachorros, mas se ficasse com pena de dar o angu ao cachorro, o animal iria morrer de fome.

Ainda sem saber o que isso quer dizer?

Bem, quando um neto era mais jovem, chegou à sua avó e comentou que estava cansado de tanto viajar. Sua avó, prestativa e sábia, disse-lhe para não viajar mais e morar com ela. O jovem neto não concordou com a idéia, pois o trabalho dele requeria aquelas viagens constantes, mas ele estava cansado de tanto viajar. A vovó renovou a oferta de ele deixar de viajar e morar com ela... insistiu para que ele aceitasse parar de trabalhar. O neto disse mais uma vez que não podia fazer isso, mas estava cansado, e a avó não entendia. Foi quando a sábia avó explicou que entendia, sim. Ele queria que ela sentisse pena dele, mas ela não faria isso. Se ele havia escolhido aquela vida, ele que arcasse com as dificuldades que aquele modo de viver impunha.

Transportando, prezados colegas, tal história para o cenário corporativo de Radioamadores, a lição que se tira é: não adianta radioamadores ficarem reclamando de coisas erradas que acontecem na classe Radioamadorística, aos seus presidentes, ou a nós todos, através da “faixa”. Afinal, ninguém foi obrigado a ser Radioamador, nem está cumprindo pena sendo Radioamador. Se antes quando as LABRES eram pequenas, seus presidentes trabalhavam muito, depois que as LABRES crescem, eles vão ter que trabalhar muito mais e precisar da ajuda de muitos colegas! E é assim mesmo, pois “QUEM TEM DÓ DE ANGU NÃO CRIA CACHORRO”.

E o cenário do Radioamadorismo brasileiro nunca foi tão favorável, pois basta cada um arregaçar as mangas da boa vontade e botar também a mão na massa!.

Nós todos sabemos que qualidade e cumprimento de compromissos assumidos são os fatores que os colegas realmente querem. E estão dispostos a apostar nisso, mas precisam também ajudar a melhorar a classe, em todos os seus aspectos, e como um todo.

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