Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br
Na semana que antecedeu o Dia do Poeta, publiquei alguns poemas meus na minha página no Facebook e também na página do Grupo Varal do Brasil. Pois no dia 18 de outubro, a Cristina Davet leu uma crônica minha que sugeria que lêssemos mais para nossas crianças e comentou: “Hoje lemos poemas seus num sarau lá na casa da dona Helen Debyn. Você escreve muito, Amorim, parabéns!” Não é pra ficar feliz com uma notícia dessas?
Passada a emoção, fiquei matutando cá com meus botões: mas a Cristina não mora em Genebra, na Suiça? Pois mora. E a dona Helen, que cedeu a casa para o sarau, é nada mais nada menos do que a brasileira que esteve no Salão Internacional do Livro de Genebra, procurando-me para me dar um abraço e comprar meus livros. E foram esses livros que fizeram com que meus poemas fossem lidos na casa da dona Helen, no sarau que reuniu muita gente boa: além da Cristina, o Marinaldo, sobrinho da dona Helen, escritor de Joinville, a escritora brasileira Maria Clara Machado, que eu também conheci no Salão, e muitos outros.
Não é uma beleza? É sensacional ter a poesia da gente correndo o mundo, sendo ouvida em alto e bom som, na voz de outros poetas, num cantinho aconchegante da Suiça. Dona Helen é um criatura amantíssima, é um poema de ternura, só podia ser ela a acolher uma plêiade de poetas e possibilitar que acontecesse um sarau internacional.
O Marinaldo eu já conhecia aqui do Brasil. O Grupo Literário A ILHA, do qual sou fundador e coordenador, passou boa parte dos seus trinta e três anos de atividades em Joinville, e conheço o agora escritor desde pequeno, pois ele foi mostrar-nos, ainda pequeno, um dos seus primeiros trabalhos quando fazíamos o Varal da Poesia, em plena praça.
As outras pessoas aqui citadas eu conheci em Genebra, daí a importância da participação no Salão Internacional do Livro de Genebra. Não estarei participando da próxima edição, em 2014, mas mais adiante, com certeza, estarei voltando à Suiça para esse grande evento literário e para abraçar de novo a dona Helen, a Maria Clara, que espero vá, também, de novo àquela grande festa, a Cristina Davet e tantos outros amigos que fiz. Como a Jacqueline e o Paulo, que possibilitam a participação de nós, brasileiros, em tão grande evento.
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