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terça-feira, 4 de outubro de 2011

O TRANSITO E ENGARRAFAMENTO NO CENTRO COMERCIAL DE CRUZ

 

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Cruz. A cidade de Cruz, situada na Zona Oeste do Litoral Cearense fica a 260 km de Fortaleza e tem como uma das vias de acesso a CE – 085. O município limita-se ao Norte com o Oceano Atlântico, na Praia do Preá, e o Distrito de Aranaú, no município de Acaraú. Ao Sul, faz divisa com o município de Bela Cruz, distante 04 km da sede. Ao Leste, tem como vizinho o Município de Acaraú do qual foi desmembrado em 1985 e criado pela Lei Estadual n º 11.003 de 14 de janeiro, tendo como limite o Rio Acaraú, antigo Rio das Garças. Ao Oeste, encontra-se o vizinho município de Jijoca de Jericoacoara que se desmembrou de Cruz e tem como marco divisório a Lagoa de Jijoca. Sua principal atividade econômica é cultura do cajueiro e mandioca, o artesanato de linha e o turismo principia como uma das atividades econômicas do futuro. A cidade é bela, encantadora, o clima é ameno e agradável, a igreja matriz de São Francisco e o Centro Administrativo fazem parte dos principais pontos atrativos da cidade. Mas, andar pelas principais ruas do Centro Comercial não é fácil, pois a desorganização do trânsito é muito grande. Carros, motos, bicicletas e carroças trafegam em qualquer sentido e estacionam em qualquer lugar.

Não há respeito pela sinalização de trânsito e nos horários em que os veículos, que fazem linhas para a zona rural, começam a colher as mercadorias dos clientes, a situação fica cada vez mais caótica. As ruas estreitas e curtas contribuem para os engarrafamentos que são frequentes nos dias de maior movimento, pois carros estacionados no acostamento impedem a passagem de outros veículos e o trânsito para. Dezenas de moto taxistas estacionam as motos em locais e posições que contribuem para aumentar a confusão no trânsito. Os comerciantes reclamam porque as frentes dos comércios ficam tomadas pelos carros que dificultam a passagem dos clientes. Como se tudo isto não fosse suficiente, para causar transtorno no centro comercial, os carros de som contribuem para aumentar os problemas para quem circula pelo Centro. Segunda feira, fazer uma ligação telefônica de um orelhão tornou-se algo impossível, tive que ir a vários pontos, pois ou o telefone estava com defeito ou tinha um carro de som ao lado.

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O terminal de passageiros, que foi construindo ainda no mandato do então Prefeito Manoel Israel, em 2004, com amplo estacionamento, mas somente é usado pelas empresas de ônibus intermunicipal e interestadual. Depois das dez horas, o transito fica ainda mais complicado com o movimento dos veículos para pegar mercadorias e circulando a procura de passageiros. Em alguns momentos, os motoristas são obrigados a procurarem estacionamento nos locais mais afastados do centro até que a situação se normalize. Vendedores ambulantes estacionam carros e montam barracas ao redor do mercado para esporem suas mercadorias dificultando a passagem dos transeuntes. Outra grande reclamação, por parte da população, é causada pelas mercadorias e placas de propagandas que os comerciantes expõem nas calçadas impedindo a passagem das pessoas que são obrigadas a trafegarem no meio da rua disputando espaço com os veículos. Ao observar este drama, temos a sensação de que estamos em terra de ninguém.

Dr. Lima

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