Qui, 20 de Junho de 2013 11:50
Escrito por PT Senado
Para Paim, as manifestações da população
brasileira são legítimas e não há razão para
que o fato seja visto como "um apocalipse”
O senador Paulo Paim (PT-RS) rebateu, em discurso, realizado na última quarta-feira (19), as críticas segundo as quais as manifestações realizadas em todo o País nos últimos dias não têm uma pauta definida. O senador petista afirmou que, além do aumento no preço das passagens de ônibus, que motivou o início das manifestações, a população reclama de outros problemas.
“A pauta é o combate à corrupção; é dizer que o protesto que a população faz é devido ao superfaturamento de muitos estádios; o protesto que a população faz é para haver mais investimento na saúde, na educação, na segurança”, elencou.
Para Paim, as manifestações da população brasileira são legítimas e não há razão para que o fato seja visto como "um apocalipse”. O senador lembrou ter conversado, na última segunda-feira, com os manifestantes que vieram ao Congresso, durante ato de manifestação que ocorreu em Brasília.
“Fui lá fora, ouvi aquela moçada. E buscamos espaço para o diálogo. Os líderes que estavam ali, com quem eu conversei – não identificava esse ou aquele líder –, disseram com a maior tranquilidade: ‘Paim, aqui não há espaço, no momento, para nenhuma comissão. Ninguém aqui tem autoridade para falar em nome dessas mais de 20 mil pessoas que estão aqui na frente. É um protesto, e vocês sabem a pauta’”, disse.
O senador ainda aproveitou para comemorar os resultados obtidos pelos manifestantes. Dado que várias capitais já anunciaram a diminuição nos valores cobrados nas passagens do transporte público.
“Estou muito tranquilo e vejo com alegria, também, além do protesto, que em inúmeras capitais, grandes centros, grandes cidades, já baixaram o preço da passagem”, disse, em referência às reduções anunciadas pelo Rio de Janeiro e por São Paulo.
Ainda sobre o transporte coletivo, Paim questionou se alguém tem dúvida de que a qualidade é muito ruim. Para ele, desonerações recentes concedidas pelo Governo Federal ao transporte coletivo poderiam resultar em redução de até 7,5% nas tarifas, o que não ocorreu. O mesmo, de acordo com o senador, ocorreu com a cesta básica, que, apesar das desonerações anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff, ficou mais cara.
“Alguém está faturando e a população, corretamente, disse: 'Basta, assim não dá'. Nós diminuímos os tributos, os impostos que incidem sobre os produtos da cesta básica. E qual foi o resultado? O preço da cesta básica aumentou”, ressaltou.
Com informações da Agência Senado
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