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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Obra do aeroporto de Jericoacoara continua parada

 

Com a paralisação das obras no Aeroporto de Jericoacoara, só estão feitas parte da pista de pouso e área de estacionamento, em Cruz



As obras do Aeroporto Internacional do Polo Jericoacoara estão paradas desde maio, devido à suspensão de verbas do Ministério do Turismo. Porém, a Secretaria de Turismo do Estado (Setur) garante que os trabalhos devem ser retomados em agosto.

O aeroporto está sendo construído no Município de Cruz, há 25km do Parque Nacional de Jericoacoara. A Setur informa que, em um mês, as contratações de trabalhadores devem ser refeitas para continuar a construção da pista.

Segundo a Assessoria de Imprensa da pasta, o Estado irá injetar os R$ 35 milhões restantes para a conclusão da pista de pouso e decolagens, além dos R$ 11 milhões já aplicados anteriormente nas obras.

As informações da Secretaria são de que a obra foi paralisada com percentual de conclusão da pista em 46,31%. O terminal de passageiros, também a cargo do Estado, deve ter a construção iniciada no segundo semestre deste ano, custando R$ 10 milhões. A previsão de conclusão é para o primeiro semestre de 2013.

Conforme a Setur, o novo espaço irá encurtar a viagem entre Fortaleza e Jericoacoara em quatro horas. Será capaz de receber 1,2 mil voos por ano, servindo também no escoamento da produção agrícola das regiões Norte e da Ibiapaba, principalmente na exportação de flores e frutas para a Europa.

Será também capaz de receber voos internacionais diretos, sem a necessidade de conexão no Aeroporto Pinto Martins.

Conforme o secretário de Meio Ambiente de Jijoca, José Osmar Fonteles, há certa preocupação com os impactos positivos e negativos que serão trazidos para a região. Para discutir o assunto, houve um Seminário de Turismo e Sustentabilidade Socioambiental, que contou com a presença de representantes do Incra; Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam); e do Conselho Comunitário de Jeri para discutir o assunto sob o olhar dos ambientalistas, segundo destacou o secretário municipal.

A programação oficial também contou com os representantes da Secretaria de Estado do Turismo (Setur); Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac); e Agência de Desenvolvimento do Turismo de Jericoacoara. Para José Osmar, é preciso evitar que empreendimentos que possam comprometer a preservação ambiental sejam instalados na região.

Outro ponto levantado pelo secretário é a implantação da Escola Profissional de Jijoca, pois é necessário capacitar a população para os empreendimentos que virão, além da necessidade de um hospital para a região.

Para a universitária Ana Clara Machado, o aeroporto irá facilitar suas férias, pois visita a praia de seis em seis meses, no seu período de recesso. "Moro próximo a Fortaleza e estudo na Capital. Hoje, minha família veio em carro particular, mas será muito mais confortável quando pudermos vir de avião".

A dona de casa Maria Lúcia Machado concorda com a filha e diz que a viagem de carro torna-se mais cansativa durante os dias em que ficam na praia. "Quando chego, preciso de um ou dois dias para me recuperar das dores musculares que vêm com o balanço e buracos da estrada", afirma.

De acordo com a Setur, como compensação ao contrato não efetivado pelo Ministério de Turismo no financiamento do aeroporto, a verba federal servirá para outros projetos do Governo do Ceará na área do turismo.

Fonte: Diário do Nordeste

Postado por Jhônata Adams Mendes Silva às 15:00

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