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sábado, 19 de fevereiro de 2011

PAC da mobilidade ajudará país a solucionar caos urbanos, dizem petistas

Parlamentares da bancada petista na Câmara, ressaltaram ontem, os impactos positivos dos investimentos de R$ 18 bilhões previstos para o PAC da Mobilidade das Grandes Cidades, anunciado pela presidenta Dilma. Além de solucionar o caos no transporte das grandes metrópoles, a expectativa dos deputados é de que recursos contribuam para os preparativos das cidades que serão sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014.

“As grandes cidades do país enfrentam graves problemas que vão desde a falta de planejamento do transporte urbano, à ocupação indevida de áreas de risco. É fundamental que o governo Federal auxilie essas metrópoles, de maneira a solucionarmos esses problemas, que estão inviabilizando a vida das populações, especialmente aquelas que dependem de transporte público, nas principais cidades do país”, defendeu o deputado José Guimarães (PT-CE). O parlamentar destacou ainda a importância dos investimentos para a construção de novas pistas, aeroportos e trens leves sobre trilhos para as cidades sedes da Copa de 2014.

Na avaliação do deputado Rui Costa (PT-BA), que participou da cerimônia de lançamento do programa, os investimentos surgem em boa hora, tendo em vista o agravamento da situação dos transportes coletivos no país. Segundo os critérios de distribuição de recursos do programa, a região metropolitana de Salvador poderá apresentar projetos de até 2,4 bilhões, disse.

Programas – Lançado na quarta-feira (16) pela presidenta Dilma Rousseff, o PAC da Mobilidade das Grandes Cidades tem como foco a melhoria da infra-estrutura de transporte público coletivo das grandes cidades e regiões metropolitanas de 24 municípios brasileiros. O programa, que divide os municípios em três grupos, em função do tamanho de sua população, abrangerá cidades com mais de 700 mil habitantes em 18 estados.

A expectativa do governo é de que o novo PAC beneficie 39% da população brasileira. O primeiro grupo – chamado de MOB 1 – atenderá as capitais das regiões metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes. O MOB 2 inclui municípios com população entre 1 milhão e 3 milhões de habitantes; e o MOB 3 está voltado para cidades com população entre 700 mil e 1 milhão de habitantes.

Cada uma das nove cidades que compõem o MOB 1 poderá apresentar até quatro propostas que, juntas, somem, no máximo, R$ 2,4 bilhões. Cada cidade do MOB 2 poderá fazer até três propostas que, juntas, somem R$ 430 milhões. E os municípios do MOB 3 terão direito, cada um deles, a até duas propostas que, juntas, sejam de no máximo R$ 280 milhões.

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