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sábado, 30 de agosto de 2014

Pré-Sal e a energia hidrelétrica não podem ser negados

Pré-Sal e a energia hidrelétrica não podem ser negados

 

A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, afirmou nesta sexta-feira (29) que reduzir o Pré-Sal seria um retrocesso. “Quem acha que o Pré-sal tem de ser reduzido não tem uma verdadeira visão do Brasil”, disse Dilma, apontado que esta é uma grande descoberta para o País. “Com o Pré-Sal, dependendo da política que se faça, transforma-se uma riqueza finita em passaporte para o futuro”.

O Governo Dilma conquistou a destinação de 75% dos royalties do Pré-Sal e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para serem investidos em Educação. A Saúde receberá 25% dos royalties do Pré-Sal. “Você soma tudo e vai dar em torno de R$ 1,3 trilhão. Isso será destinado à Educação por lei”, afirmou a presidenta.

Outras fontes de energia
A presidenta também explicou que o petróleo é a melhor matriz energética para o transporte. “Nem o Etanol e o Biodiesel são alternativas de fato concretas ao uso do petróleo. Complementam, mas não substituem. Teria uma fonte que substituiria o petróleo, a chamada célula de carbono, que é caríssima e portanto não tem comercialidade”.

Dilma Rousseff também avaliou que as matrizes, como a Eólica e a Solar, são alternativas complementares à hidrelétrica. A opção seriam as térmicas a gás e a carvão e o óleo combustível. “No Brasil, quem não investir em hidrelétrica está alienando uma das fontes de competitividade do País. Num país que precisa de 70 mil MW nos próximos 20 anos, não tem hipótese de fornecer estes 70 mil MW dominantemente com energia Solar e Eólica. Isso é uma fantasia, uma irresponsabilidade com o País, até porque o País precisa de energia para crescer”.

E Dilma completa: “acredito que usar devidamente a natureza, respeitando o meio ambiente, é o melhor caminho para a produtividade”.

PIB
O recuo no PIB é uma situação momentânea, avaliou a presidenta Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (29), em Salvador (BA). “O Brasil hoje tem todas as condições para ter uma grande retomada, porque nós estamos criando estas condições”, explicou a presidenta, apontando que para crescer, é preciso apostar na capacidade produtiva do povo e fazer grandes investimentos em infraestrutura.

Apenas três países se saíram bem no segundo trimestre no mundo: China, Estados Unidos e Reino Unido. Os demais países, apresentaram redução drástica no crescimento, inclusive aqui na América Latina, à exemplo do Chile e Peru. O resultado foi influenciado pela queda nos preços das commodities.

Mais petróleo
A descoberta de petróleo no Pré-Sal foi anunciada em 2006 pela Petrobras, a partir do primeiro óleo encontrado na área de Tupi, na bacia de Santos. Em 2008, foi produzido o primeiro óleo originário do Pré-Sal; e em julho de 2014, a Petrobras atingiu a marca de 500 mil barris diários do Pré-Sal. A previsão é alcançar 1 milhão de barris por dia em 2017 e 2,1 milhões em 2020.

O País levou 31 anos para produzir os primeiros 500 mil barris e agora, em apenas três anos, está produzindo 500 mil barris de petróleo oriundos do pré-sal. A média de produção de petróleo cresceu 50% entre 2002 e 2013.

Em 2013, foi realizado o primeiro leilão do Pré-Sal, no campo de Libra, com volume de petróleo recuperável estimado entre 8 e 12 bilhões de barris. Em 2014, foi autorizada a contratação direta da Petrobras para a exploração dos campos de Búzios, entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi, com volume de petróleo recuperável estimado entre 10 a 15 bilhões de barris. Somente nesses campos e em Libra estima-se haver um volume de petróleo equivalente a 1,5 vezes as reservas provadas no país até 2013.

O número de plataformas de produção de petróleo em operação passou de 36 para 82, entre 2002 e 2014. Atualmente, 28 sondas para exploração do Pré-Sal estão contratadas para construção em estaleiros brasileiros. A infraestrutura de gasodutos cresceu de 5.417 km de extensão para 9.489 km, entre 2002 e 2014.

Autor: Equipe Dilma Rousseff

Publicado: 29 de agosto de 2014

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