Para a colunista Eliane Cantanhêde, a ex-senadora Marina Silva precisará do PSDB para governar tanto quanto precisou Itamar Franco, que acabou tendo FHC como ministro e, depois, como seu sucessor; essa hipótese ganha força em círculos tucanos que defendem que José Serra seja para Marina o que FHC foi para Itamar, ou seja, uma espécie de superministro; risco de divisão no ninho tucano é cada vez maior
24 de Agosto de 2014 às 07:32
247 - Lançada pelo ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, a tese de que um eventual governo Marina Silva será parecido com o de Itamar Franco ganha força nos círculos tucanos. De acordo com a teoria, sem quadros e sem alianças políticas, Marina terá que contar com técnicos do PSDB no governo e com parlamentares do partido no Congresso.
Assim, cresce a esperança, no PSDB, de que Marina recorra ao partido como seu principal pilar de sustentação e ontem, não por acaso, ela fez seu primeiro aceno ao ex-governador José Serra (leia aqui).
Atenta a essa possibilidade, a colunista Eliane Cantanhêde comprou a tese neste domingo, no seu artigo Itamarina. Segundo ela, Marina precisará tanto do PSDB quanto Itamar precisou no passado.
"Caso derrote Aécio no primeiro turno e Dilma no segundo, ela será a única presidente, desde Itamar, em condições de convocar um pacto nacional com as principais forças políticas do país. Particularmente com o PSDB, já que o PT vive de apoios, mas não apoia o outro", diz ela. "O PSDB precisaria de Marina no segundo turno, mas ela dependeria do PSDB também para governar. Quase tanto quanto Itamar dependeu."
O risco, para o PSDB, é que esses movimentos no ninho tucano acabem por cristianizar o candidato Aécio Neves, fazendo com que Marina deixe de ser o Plano B e se transforme no Plano A para derrotar o PT.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/151110/Eliane-adere-%C3%A0-tese-de-Marina-como-Itamar.htm
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