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- Publicado em Sábado, 16 Fevereiro 2013 18:39
- Escrito por Daniel Pearl
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Por Messias Pontes - jornalista - messiaspontes@gmail.com O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Mais uma vez, o que não é nenhuma novidade, a oposição conservadora de direita e sua velha mídia conservadora, venal e golpista atenta contra a Petrobras. Essa posição contra a maior empresa estatal brasileira, orgulho do nosso povo, vem desde o seu nascedouro, em outubro de 1953, quando o presidente Getúlio Vargas a criou e estabeleceu o monopólio estatal do petróleo.
Antes, a velha mídia já havia vendido a alma às sete irmãs, tendo à frente a norte-americana Standard Oil, quando divulgou à exaustão o relatório do geólogo ianque Walter Link afirmando que no Brasil não havia petróleo. Isto depois de ter encontrado óleo de boa qualidade no recôncavo baiano. Segundo o jornalista e escritor Gondim da Fonseca, foi muita grana na mão do baronato da mídia e dos seus colonistas e demais radialistas e jornalistas amestrados.
O entreguismo da velha mídia e de seus sabujos era de tal ordem que Gondim da Fonseca enfatizou no seu livro O que sabe você sobre o petróleo, que “o mal de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Brasil é o seu rádio e o seu jornal”. À época não havia televisão no País.
A serviço de interesses alienígenas, os neoliberais tucano-pefelistas (hoje demotucanos), capitaneados pelo Coisa Ruim (FHC), encetaram diuturnamente uma insólita campanha contra tudo o que era estatal, ou seja, patrimônio do povo, notadamente contra a Petrobras, apresentada como um “enorme elefante branco” que só prejuízos causava ao País por ser pessimamente gerida por “burocratas incompetentes”. Para o Coisa Ruim e demais traidores da pátria, as empresas estatais deveriam passar para a iniciativa privada, pois só esta tem competência.
Essa baboseira toda, a exemplo do que foi feito com o tristemente célebre “Relatório Link” na década de 1950, era repetida à exaustão, agora com a força da televisão. Os traidores neoliberais tramaram contra a Petrobras durante os oito anos de desgoverno tucano-pefelista-ppessista (1995-2002). Quem não lembra que praticamente quase todo mês a Petrobras era multada pelo Ibama por causa de vazamento de óleo de seus petroleiros, causando verdadeiros desastres ecológicos? Quantas vezes isso aconteceu nos últimos dez anos? Ficou muito claro que a sabotagem era para justificar a entrega da maior empresa estatal estratégica brasileira.
A questão de fundo é puramente ideológica. Todo o espaço editorializando da velha mídia repete a velha cantilena de que toda atividade econômica e financeira dever ficar nas mãos da iniciativa privada. Como maior partido de oposição do País, a velha mídia tenta incutir na opinião pública que o papel de uma empresa estatal estratégica como a Petrobras não pode nem deve ser instrumento de política econômica.
Até as pedras de Cococi sabem que os traidores da pátria sempre conspiraram contra a Petrobras, e que a “defesa” da empresa feita agora visa tão somente atingir o governo da presidenta Dilma Rousseff. Na realidade, essa gente ao se posicionar a favor do investidor privado defende o aumento do preço dos derivados de petróleo muito mais para que isto contribua para o crescimento da inflação, e com isso enfraquecer o governo Dilma, cimentando, assim, o caminho do tucano Aécio Neves rumo à sucessão presidencial.
Agora, na maior cara de pau, a oposição de direita e seus colonistas e demais amestrados dão uma de defensores da Petrobras, repetindo exaustivamente que “o intervencionismo do governo causou no ano passado prejuízos à estatal de 36%.
Na realidade não houve prejuízo, pois a Petrobras lucrou R$ 21,2 bilhões. O que houve foi um lucro menor de 36%. Essa gente continua trafegando na contramão.
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