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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Petistas apoiam Dilma na defesa de 'bolsa família' global

 

 

 

 

 

 

 

 

A presidenta Dilma Rousseff manifestou apoio a uma antiga proposta da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para estabelecer uma espécie de programa de renda mínima global, em moldes semelhantes ao programa brasileiro do Bolsa Família. A declaração ocorreu, na última semana, durante reunião da cúpula do G20, em Cannes, na França. “O Brasil tem uma experiência exitosa de enfrentar a crise com inclusão social e geração de empregos”, afirmou Dilma enfatizando que a inclusão de 40 milhões de brasileiros na classe média foi não somente um impositivo moral, mas também uma questão de eficiência econômica”, afirmou.

O vice-líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que o programa serve de exemplo para o mundo. “Os resultados do Bolsa Família, criado e desenvolvido no governo do ex-presidente Lula e, atualmente, aperfeiçoado pela presidenta Dilma, atestam que o Brasil tem a solução para resolver o problema de um bilhão de pessoas que vivem na miséria no mundo”, destacou.

Imposto Mundial - Dilma também manifestou simpatia à proposta da OIT, de criação de um imposto mundial sobre operações financeiras para bancar programas sociais. “O Brasil não se opõe a uma taxa financeira mundial se isso for consenso entre os países a favor da ampliação dos investimentos sociais”, afirmou. O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, elogiou a posição da presidenta. “Esse apoio mostra que a presidenta Dilma está preocupada não apenas com os assuntos relativos a macro economia, mas também, na resolução dos problemas sociais, que podem ser viabilizados com a adoção de um imposto para taxar operações financeiras, principalmente as de caráter especulativo”, ressaltou.

Rio+20 – Sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento (Rio+20), que acontecerá em junho de 2012 no Rio de Janeiro, Dilma afirmou que o evento será uma oportunidade para “a discussão do modelo de desenvolvimento que as nações querem para o futuro” e defendeu que os países desenvolvidos e em desenvolvimento assumam compromissos diferenciados em relação à emissão de gases de efeito estufa.

Para o relator da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), o Brasil tem autoridade para propor um novo modelo de desenvolvimento para o mundo. “Os acordos internacionais de preservação do meio ambiente e redução da emissão de gases poluentes assumidos pelo Brasil, e o cumprimento dessas metas, mostram que nosso país tem autoridade política para propor um modelo de desenvolvimento que combine redução da pobreza, progresso econômico e preservação do meio ambiente”, destacou.

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