Antes condenados a injeções diárias, os pacientes de esclerose múltipla agora dispõem de uma opção de tratamento oral no Brasil.
A novidade é significativa não só pela praticidade do comprimido, mas também porque o novo remédio, fingolimode, mostrou uma eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença em relação aos tratamentos anteriores.
A opção oral também pode facilitar a adesão ao tratamento. Estima-se que até 50% dos pacientes tenham dificuldades na aplicação das injeções. O novo remédio, que foi desenvolvido pela Novartis e tem o nome comercial de Gilenya, foi lançado ontem e já chegou às farmácias, mas não está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde).
O tratamento mensal com a nova droga custa R$ 7 mil, valor similar ao de outros tratamentos anteriores. A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune que leva o paciente a perder progressivamente as funções neurológicas. Os principais sintomas são: cansaço crônico, dificuldade de locomoção e desequilíbrio, alterações na visão.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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