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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Falta mão de obra no Ceará, afirma Ferreira Aragão

O parlamentar pedetista ressaltou a importância de se capacitar presidiários para trabalhar em obras, destacando a iniciativa da secretarias da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará e a Especial da Copa 2014 que selecionaram presidiários para trabalhar na reforma Castelão.

O deputado Ferreira Aragão (PDT) ocupou a tribuna do Plenário 13 de Maio, na sessão plenária desta quinta-feira (15/09), para falar da escassez de mão de obra no setor da construção civil do Ceará. O parlamentar afirmou que em outras áreas, contudo, falta emprego para a população. “O próximo prefeito de Fortaleza vai ter que pensar em criar mais emprego e não colocar ninguém para fora. A honra de um homem é seu trabalho”, afirmou.
“É de suma importância fazer a capacitação de presidiários para trabalhar em obras”, colocou Ferreira Aragão. Ele destacou a iniciativa da secretarias da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará e a Especial da Copa 2014 que selecionaram presidiários para trabalhar na reforma do estádio Castelão. “Um pedreiro ganha R$ 100 por dia, ou R$ 3 mil por mês. O preço deste trabalhador está elevado”, disse. De acordo com ele, Pernambuco está procurando cearenses para o setor da construção civil. “Este tipo de profissional tem sumido”, observou.
Para Ferreira, o Ceará deveria seguir o modelo de desenvolvimento da China, onde quanto mais idade uma pessoa tem mais bem remunerada ela é. “Lá há incentivo ao trabalho, enquanto aqui uma pessoa com mais de 50 anos tem dificuldade para conseguir emprego”, lamentou.
O deputado informou que no dia 29 de setembro a Assembleia receberá um promotor de Justiça de Mato Grosso do Sul para falar sobre a redução da marginalidade juvenil. “A violência em Campo Grande foi reduzida em 75%. Nosso convidado vai explicar como fez isso usando a lei”, pontuou.
Em aparte, Dra. Silvana (PMDB) reiterou a importância do estímulo ao trabalho dentro dos presídios. “Além de dignificar o homem, esta medida é uma economia para todo mundo”, disse. A ideia também foi defendida pelo deputado Paulo Duarte (PSDB).

*Com informações do Site da AL

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