Após jantar no Palácio do Jaburu da equipe econômica do governo com dirigentes peemedebistas, vice-presidente da República, Michel Temer, teria alertado a presidente Dilma Rousseff que o PMDB está no "limite da governabilidade"; manutenção do apoio depende de mais espaço nas decisões estratégicas do governo; "O PMDB quer dar um fundamento à coalizão, quer participar da definição das políticas públicas. Essa coalizão, ela é capenga porque o PMDB, que é o maior partido do ponto de vista da coalizão, ele não cumpre o seu papel", se queixou o presidente do Senado, Renan Calheiros
25 de Fevereiro de 2015 às 05:06
247 - O vice-presidente da República, Michel Temer, teria alertado a presidente Dilma Rousseff do risco de perder a maioria no Congresso. Segundo ele, o PMDB está no "limite da governabilidade" e cobra mais espaço nas decisões estratégicas do governo.
Em jantar no Palácio do Jaburu com dirigentes peemedebistas, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ouviu queixas sobre o assunto. Ministros do partido e os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, respectivamente, disseram que a sigla só é chamada para ‘apagar incêndios’.
"O PMDB quer dar um fundamento à coalizão, quer participar da definição das políticas públicas. Essa coalizão, ela é capenga porque o PMDB, que é o maior partido do ponto de vista da coalizão, ele não cumpre o seu papel", afirmou Renan.
Para garantir a aprovação de seus projetos, o governo precisa do apoio de 257 deputados. Só o PT e PMDB juntos têm 131 deputados do total de 513.
Leia aqui reportagem de Natuza Nery sobre o assunto.
Brasil 247
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