11 fev 2015/3 Comentários/Blog do Zé equipedoblog /Por Equipe do Blog
Com que regozijo os jornalões noticiam hoje a decisão da 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de “inocentar” ex-secretários do governo Alckmin – um do PSDB, outro do DEM – no caso do cartel dos transportes públicos em São Paulo, hein! Inocentar, como noticiam os jornais, nem é bem o correto porque o decidido pelo STF é que eles não serão investigados no caso.
A Corte Suprema decidiu ontem arquivar os inquéritos que investigavam a participação do suplente de senador tucano, José Aníbal (PSDB-SP) e do deputado Rodrigo Garcia (DEM-SP) nesse cartel. Processos instaurados contra eles, ou ações em que foram citados, serão agora arquivados sem investigação.
Como o STF já havia procedido antes, deixando de acolher denúncia e mandando arquivar investigações contra outros três tucanos que apareceram no caso, o senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP) e os deputados Edson Aparecido (PSDB-SP) e Arnaldo Jardim (PPS-SP). Aparecido e Jardim são agora secretários de Estado deste 4º governo Alckmin. Rodrigo Garcia e Aníbal, ao que se noticia, agora também serão premiados e voltarão a integrar o secretariado do governo tucano paulista – já integravam no governo anterior.
Contra tucanos arquivam antes de qualquer investigação
Os jornais O Estado de S.Paulo e Valor Econômico de hoje ressaltam que para o arquivamento das investigações foi decisivo o voto do ministro do STF, Luiz Fux. Como já fora decisivo na fase anterior do processo. Quando a 5ª turma da Corte (que ele integra) em sessão anterior, decidiu arquivar as investigações contra Aloysio, Aparecido e Jardim, o ministro Fux pediu vistas do processo estancando o julgamento relativo a Aníbal e Garcia. Agora, com seu voto a favor, por 3 a 2 a 5ª turma deliberou pela não apuração em relação também a Aníbal e a Garcia.
Este blog do ex-ministro José Dirceu não está emitindo juízo de valor sobre nenhum dos 5. Apenas registrando o comportamento da Justiça que, na maioria das vezes, arquiva tudo quanto é investigação sobre tucanos o que representa o não acolhimento, ou instauração de processos contra eles antes de qualquer apuração.
Bruno Covas
Hoje, com destaque infinitamente menor se comparado a notícia sobre os casos Anibal e Garcia, a Folha de S. Paulo informa que a Justiça determinou a quebra do sigilo fiscal do bancário e radialista Mário Welber, colaborador do deputado Bruno Covas (PSDB-SP). Welber, também suplente de vereador tucano em São José do Rio Preto, em setembro do ano passado, em plena campanha eleitoral foi detido no aeroporto de Congonhas com uma mala carregando R$ 102 mil em dinheiro e 16 cheques.
A assessoria do deputado Bruno Covas nega qualquer envolvimento do parlamentar com o dinheiro apreendido e explicou que os 16 cheques eram para pagamento de despesas da campanha eleitoral.
http://www.zedirceu.com.br/midia-vibra-com-arquivamento-de-investigaoes-contra-tucanos/
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