19 de fevereiro de 2015 | 16:49 Autor: Fernando Brito
Uma nota do Estadão, republicada pela Exame, da Abril.
“Passado um ano da renúncia ao mandato de deputado federal, o tucano Eduardo Azeredo, réu no processo do mensalão mineiro, participa da vida partidária mas perdeu o poder de decisão no PSDB.
Ele afirma que irá se aposentar da vida política.
“Estou com 66 anos e fui governador, fui senador. Eu fiz minha parte. Tem mais gente aí agora para fazer”, disse, informando sua decisão de não disputar mais eleições.
O processo contra Azeredo, que agora tramita na 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, em Minas Gerais, está parado.
Falta apenas a sentença, que será proferida pela juíza Neide da Silva Martins. No entanto, de acordo com a assessoria do fórum, não há prazo para a magistrada tomar sua decisão.”
Que beleza!
Este é um país que combate a corrupção e exige a moralidade…
Ninguém na nossa guapa imprensa tem coragem que não tem nada de aposentadoria, mas de fuga.
Informar ao leitor que Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal, a pedido de Aécio e do alto tucanato, para protelar o julgamento dos seus atos, que iriam a julgamento no Supremo e, com a renúncia, voltaram à esfera estadual? Nem pensar.
É um provecto cidadão, com uma folha de serviços exemplar, que vai “se aposentar”.
Ou, pelo menos, chama a isso a tramóia jurídica que fez para escapar da condenação no Supremo.
Quem, como se sabe, é uma corte que pune quem vem da esquerda, perdoa Albertos Youssefs e “aposenta” tucanos .
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