A presidente Dilma Rousseff assinou ontem medida provisória que reajusta em 4,5% a tabela do Imposto de Renda e prevê correção anual, até 2015, pelo índice do centro da meta de inflação. O reajuste anual atende reivindicação apresentada pelas centrais sindicais, mas o índice fixado para a correção deste ano fixou abaixo dos 6,5% que as entidades chegaram a pedir.
A medida provisória que corrigiu a tabela do IR também aumentou o valor para isenção. Até então estava isento do Imposto de Renda quem ganhava até R$ 1.499,15 por mês. Agora, fica isento quem ganha R$ 1.566,61 por mês.
COMPRAS NO EXTERIOR
Em dois decretos, igualmente assinados nesta sexta-feira, a presidente aumentou tributos incidentes sobre bebidas e quase triplicou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre as compras com cartão de crédito no exterior. A alíquota do IOF foi elevada de 2,38% para 6,38%, com o objetivo de desestimular o uso do cartão de crédito nas importações e, assim, conter a queda da cotação do dólar.
BEBIDAS
O outro decreto aumentou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o PIS e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) para água mineral, refrigerante e cerveja. O percentual do aumento só deve ser conhecido nesta segunda-feira, com a publicação do decreto no Diário Oficial. Contudo, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, prevê que seja entre 10% e 15%. Barreto declarou, na semana passada, que a tabela de referência das bebidas será corrigida a cada ano. Até 2008, cervejas, águas minerais e refrigerantes eram tributados com base em um valor fixo por unidade e não como percentual do preço. Além disso, os impostos eram reajustados uma vez a cada quatro anos.
Fonte: Brasília Confidencial
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