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quarta-feira, 4 de março de 2009

Polícia investiga trabalho escravo envolvendo cearenses

Eles são rapazes de 22 e 24 anos de idade, com vida comum e com sonhos que qualquer um de nós almeja ter: viver dignamente com o salário fruto do trabalho honesto. No entanto, são personagens e vítimas de uma história que poderia sair de enredo de novela ou de filme e estão ajudando as polícias Civil e Federal a desbaratar uma rede nacional de trabalho escravo no Brasil.
Os dois — seus nomes são mantidos em sigilo — receberam, há pouco mais de um mês, proposta de trabalho fácil, salário de R$ 1 mil, casa e comida, de um aliciador. Tudo que tinham que fazer era vender coleções de livro, mesmo em plena era da Informática, onde a maior parte das pesquisas é feita via internet.
A conversa do chamado “gato” era bonita e incluía tudo que ele próprio conseguiu devido à empresa onde atua. Os dois rapazes não questionaram nada e, iludidos, aceitaram com facilidade.
Quando chegaram a Volta Redonda, no Rio de Janeiro, vivenciaram uma realidade completamente diferente da prometida: ficaram sem poder se comunicar livremente com a família, acordavam às 4h30 para estudar a mentir e a utilizar toda a lábia aprendida no trabalho, inventando tudo para sensibilizar as pessoas e conseguir tirar proveito. Depois, se alimentar de pão e café e, das 7 às 20 horas, trabalhar sem reclamar ou falar uns com os outros. Tudo em vigilância 24 horas. Uma van, com seguranças armados, acompanhavam atentamente cada passo do grupo de 30 jovens entre mulheres e homens, na faixa de idade entre 20 e 30 anos, oriundos de Salvador, Teresina, Recife e Belém do Pará.

Por Wilson Gomes, com informaçõe do DN

2 comentários:

  1. oi eu tammbem trabalhei nesta enpresa com a lucileia por 2 anos e sofri muito quando sai foi fugida com a ajuda de amigos,
    quando eu chorava na casa do cliente era de verdade pois tinha panico de chegar na van sen ter vedido,eu fiquei por muito tempo com eles mas por que nao tinha opção tinha 18 anos e nao tinha com quem contar e ela usava isso,
    ela me fez copra um carro como eu era de menor ela colocou no nome do irmao dela ,quando eu sair eu sair sem um centavo sem o carro sem nada,mas com uma depresao muito forte tinha vontade de morre,na verdade nunca superei!
    a minha estoria e muito grade eu ficaria o mês inteiro para contar
    eu trabalhei de 1999 ate 2001

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  2. Eu também conheço esses pilantras , se alguém quiser saber mais entre em contato, pois conheço eles desde quando começaram Lucileia Moraes Silva e Eraldo Moraes e Silva

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