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terça-feira, 3 de março de 2009

Secretário admite falta de policiais para atender as necessidades

O secretário da Segurança Pública, Roberto Monteiro, esteve ontem na Assembléia Legislativa participando da sessão solene em comemoração ao lançamento da Campanha da Fraternidade de 2009 da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O secretário e a Segurança têm recebido críticas tanto dos deputados da oposição quanto dos que participam da base de apoio ao Governo Cid Gomes.Uma das maiores queixas dos parlamentares com relação à Segurança Pública é a falta de medidas que gerem resultados em curto prazo. Porém, o secretário admite que trabalha dentro dessa perspectiva mediante as possibilidades que a pasta dispõe. Segundo afirma não há efetivo bastante tanto para a Capital quanto para o Interior.
Roberto Monteiro confirma que vem recebendo diversas queixas de vários municípios cearenses, onde a maior reclamação é carência de policiais.O secretário argumenta que não há como resolver essa situação da noite para o dia, pois não se trata de recrutar pessoas para trabalharem na Segurança Pública. “De onde vou tirar (policiais)? Não tem! A grande sinuca da Segurança Pública é o efetivo”, reconhece.
O secretário aponta que outras reclamações como a questão das viaturas e a situação das delegacias estão sendo resolvidas com a recuperação e construção de novas delegacias, além de penitenciárias e da aquisição de novas viaturas. Porém explica que quando o assunto é policial nas ruas pode até fazer uma ação pontual , mas não pode projetar algo permanente, pois se tirar policiais de um lugar para preencher outro haverá desfalque.Segundo Roberto Monteiro, com a nomeação de 223 escrivães e 83 delegados para a Polícia Civil até o fim deste mês, além dos dois mil policiais militares que deverão assumir até junho, a situação tende a melhorar, embora reconheça que ainda não se chegará à situação ideal reclamada.
O secretário afirma que a projeção é fazer um concurso público este ano para mil policiais repetindo a dose no ano que vem. Assim, afirma, o Estado poderá contar com um efetivo de 17.501 policiais militares, número de profissionais prevista na lei do efetivo da Polícia Militar do Ceará. (Diario do Nordeste).

Por Wilson Gomes

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