Em sua análise sobre o crescimento da presidente Dilma Rousseff na pesquisa CNT/MDA, a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, avalia que a recuperação deve ser atribuída a ajustes na linha de campanha, conduzida por João Santana; "Primeiro, ela partiu para o confronto com Marina Silva, evitando desqualificá-la pessoalmente mas descascando com suas propostas de governo. Especialmente com a pouca ênfase ao pré-sal e o compromisso com a independência do Banco Central", diz ela; "Depois, a pedido de Lula e da cúpula do PT, os programas de Dilma no rádio e na TV tornaram-se mais politizados e menos técnicos. E agora, ganharam uma linha mais popular"
10 de Setembro de 2014 às 08:30
247 - A jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, atribui o crescimento da presidente Dilma Rousseff na pesquisa CNT/MDA a importantes ajustes feitos na sua campanha.
"Primeiro, ela partiu para o confronto com Marina Silva, evitando desqualificá-la pessoalmente mas descascando com suas propostas de governo. Especialmente com a pouca ênfase ao pré-sal e o compromisso com a independência do Banco Central", diz ela, no post "Últimos lances" (leia aqui a íntegra). "Depois, a pedido de Lula e da cúpula do PT, os programas de Dilma no rádio e na TV tornaram-se mais politizados e menos técnicos. E agora, ganharam uma linha mais popular, com personagens do povo falando das realizações do governo e um desfile de sotaques de todas as regiões do pais.
Para o PSDB, no entanto, a delação premiada de Paulo Roberto Costa ainda não surtiu o efeito esperado. "O PSDB, que ao contrário do PSB de Marina Silva não teve ninguém citado por Costa, segundo Veja, viu no escândalo a grande oportunidade de realavancar a candidatura de Aecio Neves, abalroada por Marina Silva para o terceiro lugar. Ele bateu pesado e o tempo todo, desde sexta-feira passada, ao contrário de Marina, que ficou na saia justa, entre atacar Dilma e o governo e defender Eduardo Campos, citado pelo delator", diz Tereza. "Segundo a pesquisa CNT-MDA, isso não aconteceu agora. Mais difícil será que ocorra com o passar dos dias. A não ser que Costa compareça a uma das CPIs do Congresso e gire a metralhadora, atingindo governistas que, pela relação com Dilma, poderiam atingi-la."
Leia a íntegra do texto no blog de Tereza Cruvinel.
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