Jornalista Paulo Nogueira, do Diario do Centro do Mundo, afirma que o ministro Gilmar Mendes "se vale da omissão generalizada – excetuada aí a voz das ruas – para continuar a cometer suas barbaridades"; o blogueiro lembrou que, numa sessão do STF, o ministro Luis Roberto Barroso (foto) "disse que não se comporta como se estivesse num diretório acadêmico e nem age como comentarista político"; "Era uma referência ao vociferante colega Gilmar", diz o jornalista; "Barroso não tem escolha. Ou ele mostra à sociedade que Gilmar não é referência de juiz e o desmascara vigorosamente – ou passará para história como mais um personagem de um período sinistro da Suprema Corte e da Justiça como um todo"
19 de Março de 2016 às 16:07
247 - Jornalista Paulo Nogueira, do Diario do Centro do Mundo, afirma que, "sem um único voto exceto o de FHC ao conduzi-lo ao STF, Gilmar Mendes é um dos mais desequilibrados, mais petulantes e mais descarados políticos em ação no País".
"Gilmar se vale da omissão generalizada – excetuada aí a voz das ruas – para continuar a cometer suas barbaridades. Ele não se tornou este monstro jurídico de um dia para o outro. Veio subindo degraus, sem que ninguém se opusesse, num caso de tolerância 100%. Como bobo não é, notou desde o princípio que a imprensa lhe deu retaguarda e apoio para as crescentes transgressões", diz Nogueira.
Na avaliação do blogueiro, o ministro "pode e deve ser detido". "Seu colega Barroso deu um primeiro passo, dias atrás. Numa sessão do STF, ele disse que não se comporta como se estivesse num diretório acadêmico e nem age como comentarista político. Era uma referência ao vociferante colega Gilmar", acrescenta.
O jornalista diz que a declaração de Barroso "foi insuficiente, mas foi alguma coisa". "Trata-se, agora, de elevar o tom. Não basta sussurrar quando o adversário berra. Não basta apelar ao bom senso quando ele transgride deliberadamente", afirma.
"Barroso não tem escolha. Ou ele mostra à sociedade que Gilmar não é referência de juiz e o desmascara vigorosamente – ou passará para história como mais um personagem de um período sinistro da Suprema Corte e da Justiça como um todo".
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