Ministério Público Federal (MPF) afirma ter fechado acordos de cooperação internacional com 12 países, com base nos depoimentos de investigados; “Certamente, sem essas delações, no modo como foram praticados os crimes, ou não se descobririam os fatos ou certamente demoraríamos décadas pra descobrir. E aí nós teríamos o instituto da prescrição inviabilizando a punição dos responsáveis”, disse o procurador Douglas Fischer; “Poderíamos dizer, de forma bastante segura, que este valor é histórico de tudo que se apurou até hoje em recuperação de valores relacionados à prática de crimes”, acrescentou
29 de Janeiro de 2015 às 05:44
247 - O Ministério Público Federal (MPF) afirma ter fechado acordos de cooperação internacional com 12 países para reaver R$ 500 milhões desviados por investigados na Operação Lava Jato.
Repasses fraudulentos por bancos em paraísos fiscais foram traçados a partir da delação premiada de 12 suspeitos de envolvimento no esquema comandado pelo doleiro Alberto Youssef.
“Certamente, sem essas delações, no modo como foram praticados os crimes, ou não se descobririam os fatos ou certamente demoraríamos décadas pra descobrir. E aí nós teríamos o instituto da prescrição inviabilizando a punição dos responsáveis”, disse o procurador Douglas Fischer.
“Poderíamos dizer, de forma bastante segura, que este valor é histórico de tudo que se apurou até hoje em recuperação de valores relacionados à prática de crimes”, acrescentou.
Os termos dos acordos de delação premiada têm gerado polêmica. O Ministério Público Federal informou que o doleiro preso Alberto Youssef não terá direito a nenhum tipo de recompensa no caso de recuperação dos recursos desviados no esquema de desvio de verbas e corrupção no âmbito da Petrobras. No entanto, diz que ele poderá ser beneficiado com abatimento da multa imposta.
Nesta terça (27), o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, afirmou que avalia contestar, no Supremo Tribunal Federal (STF), a medida: “O MP não pode dispor de recursos da União nem da Petrobras”, sentencia.
“Ele não está ganhando. O colaborador em hipótese alguma está ganhando. Ele está perdendo, tanto é que já existe, até o momento, o bloqueio de pelo menos R$ 50 milhões do seu patrimônio, ou seja, não há possibilidade de prejuízo para a União ou para a Petrobras. Há uma garantia, sim, exatamente para a reparação do dano do crime que já foi praticado", rebateu o procurador.
Brasil 247
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