247 - Para conseguir o apoio necessário para barrar ao andamento da denúncia de corrupção passiva na Câmara, Michel Temer liberou R$ 19,5 milhões para três dos quatro ministros do PSDB que integram o seu governo. A medida beneficiou projetos apresentados pelos ministros tucanos da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e das Cidades, Bruno Araújo. A ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, não é parlamentar. O apoio do PSDB, que ameaça desembarcar do governo, é considerado fundamental por Temer para barrar a denúncia na Câmara.
Desde que a delação premiada da JBS foi divulgada, temer já liberou R$ 4,1 bilhões em emendas parlamentares, ouse já, 97% de todo o valor empenhado para o exercício. A sessão de votação da denúncia está prevista para esta quarta-feira (31) e liberação das emendas é vista como uma espécie de moeda de troca para que temer permaneça no cargo.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), avalia que ao liberar emendas dos deputados que controlam ministérios, Temer estaria incorrendo no crime de responsabilidade ao usar recursos públicos para se manter no cargo.
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